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Capital

Boato sobre estupro faz estudantes da UFMS se mobilizarem por mais segurança

Francisco Júnior | 27/10/2011 11:49

O boato começou a circular durante um evento de jornalismo que estava sendo realizado na universidade. O assunto também foi bastante comentado nas redes sociais.

O boato começou a circular durante um evento de jornalismo que estava sendo realizado na universidade. O assunto também foi bastante comentado nas redes sociais
O boato começou a circular durante um evento de jornalismo que estava sendo realizado na universidade. O assunto também foi bastante comentado nas redes sociais

O boato sobre a ocorrência de estupro de uma estudante na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) na noite de ontem, reacendeu o debate sobre a segurança no campus, que foi colocada em xeque este ano após uma universitária ser violentada por um homem com várias passagens por violência sexual.

Mesmo sem confirmação oficial do crime, acadêmicos estão se mobilizando contra falta de segurança no campus de Campo Grande. De acordo com João Kneip, um dos coordenadores do DCE (Diretório Central dos Estudantes), às 16 horas estudantes vão fazer assembleia para definir que tipo de manifestação irão organizar. A reunião está marcada para acontecer na concha acústica.

“ Independente se é boato ou não, essa situação evidência o quanto a segurança na Federal da Capital é precária. Nós queremos colocar isso no âmbito da discussão”, disse o coordenador relatando que ficou sabendo do fato na noite de ontem.

O boato começou a circular durante um evento de jornalismo que estava sendo realizado na universidade. O assunto também foi bastante comentado nas redes sociais. No Twitter, foram postados os comentários: "Duas novas tentativas de estupro na UFMS", "Outro estupro na UFMS... Parabéns mais uma vez à segurança magnífica da nossa universidade" e "Mais um caso de estupro na UFMS, cadê os seguranças nessas horas? Ah é, esqueci que eles só estão ali pra proteger o patrimônio", entre outros.

A direção do curso de Jornalismo chegou a avisar aos participantes da Semana de Jornalismo sobre a ocorrência do crime.

Uma acadêmica de Jornalismo da UFMS disse ao Campo Grande News que conversou com a vítima, que seria estudante da Uniderp/Anhanguera. Conforme o relato, a garota que teria sido vítima de estupro havia entrado no campus da universidade para sacar dinheiro em um caixa eletrônico. Ela chegou com uma amiga, ambas em uma moto.

Por não conhecer a instituição, elas pediram informação para um rapaz, que estava próximo à rotatória para quem entra na universidade pela avenida Costa e Silva.

O jovem pediu para que as estudantes o seguissem para mostrar onde ficam os caixas eletrônicos, mas as levou para um lugar onde há um prédio em construção. Acreditando estar no lugar certo, uma das jovens desceu da moto enquanto a outra esperava a amiga sacar o dinheiro. Quando estava sozinho com a estudante, o estuprador obrigou-a a fazer sexo oral, mediante o uso de força. Ele não estava armado.

A assessoria da Polícia Militar informou que nem um registro foi feito relacionada a estupro na noite de ontem. A mesma informação foi repassa pela assessoria da Polícia Civil.

A assessoria da Uniderp/Anhanguera informou que entrou em contato com todas as alunas que estiveram na noite de ontem participando do evento na UFMS e nenhuma delas relatou algo anormal que tenha acontecido na instituição.

A assessoria da UFMS disse que o incidente está sendo apurado pela segurança do campus.

Caso – No dia 11 de abril deste ano uma estudante de química foi violentada em um matagal próximo a ponte que liga o teatro Glauce Rocha ao bloco dos cursos de química, economia e administração.

Armado com um canivete, Robson Vander Lan, 29 anos, rendeu estudante e a violentou no matagal. Ele foi preso dois dias depois acusado de ter cometido o crime. Na época, outras mulheres reconheceram o acusado como sendo o mesmo homem que as estuprou.

Devido a esta ocorrência, estudantes da UFMS realizaram várias manifestações. Na época, a direção da institutição se comprometeu em aumentar a segurança dentro do campus.

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