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Capital

Bomba só causaria fumaça, calor e susto no dia da posse, aponta perícia

Filipe Prado | 28/01/2015 09:21
A bomba não possuía poder de destruição (Foto: Marcelo Calazans)
A bomba não possuía poder de destruição (Foto: Marcelo Calazans)

O artefato encontrado sob a mesa de autoridade no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, um dia após a posse do secretariado, não apresentava perigo e grande poder de destruição. Conforme a perícia do IALF (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses), a suposta bomba foi classificada como de baixo poder explosivo. Só causaria fumaça e,  no máximo, susto nos presentes.

De acordo com as informações da assessoria de imprensa do Governo do Estado, exames periciais foram feitos no artefato pelo instituto, que encontrou substâncias explosivas dentro do objeto, entre elas enxofre e pólvora negra. Mas o objeto não foi considerado perigoso.

A “bomba” possui menor velocidade de reação, ao ser comparada com outros explosivos, primários e secundários.

O laudo emitido pela Coordenadoria Geral de Perícias, segundo a assessoria de imprensa, revelou que a queima destes materiais é feita em locais abertos e de forma rápida, desenvolvendo quantidades grandes de calos e fumaça, mas não causam ondas de choques explosivos.

O Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos à Bancos, Assaltos e Sequestros) investiga o caso. O Campo Grande News entrou em contato com a delegacia, para saber sobre as investigações, mas não conseguiu falar com os delegados até o fechamento desta matéria.

Bomba - A suposta bomba foi encontrada no dia 2 de janeiro, um dia após a posse do secretariado do Governador Reinaldo Azambuja (PSDB). O objeto foi achado por funcionários da empresa que realizou o cerimonial da posse, embaixo da mesa de autoridades localizada no palco do auditório.

Os funcionários do cerimonial levaram a bomba até o estacionamento do centro de convenções. A PM (Polícia Militar), através do BPChoque (Batalhão da Polícia de Choque) e Bope (Batalhão de Operações Policias Especiais), isolou a área e realizou a detonação primária para a análise do conteúdo.

O chefe de segurança do governo estadual, Nelson Antônio da Silva, afirmou que antes da solenidade de posse, uma varredura no Auditório Germano de Barros, mas nada foi detectado. Os funcionários disseram que o objeto continha dois canos de PVC, ligado por alguns fios e um relógio com timer.

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