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Capital

Bombeiros resgatam 4 meninos ilhados em barranco de córrego após chuva

Zana Zaidan e Bruno Chaves | 22/04/2014 18:10
Militares usaram escadas para resgatar meninos de barranco de de árvore (Foto: Bruno Chaves)
Militares usaram escadas para resgatar meninos de barranco de de árvore (Foto: Bruno Chaves)
Meninos foram resgatados sem lesões e ferimentos (Foto: Bruno Chaves)
Meninos foram resgatados sem lesões e ferimentos (Foto: Bruno Chaves)

Com a chuva forte que atingiu Campo Grande na tarde de hoje (22), quatro crianças ficaram ilhadas em um barranco do córrego Imbirussu, que passa pela Vila Popular, atrás do frigorífico Bordon.

Desesperado, um familiar das vítimas, identificado apenas como André, pulou na água para salvá-los, mas foi levado correnteza e chegou a ser dado como desaparecido. Ele foi encontrado instantes depois por populares, a alguns metros do local onde os menores ficaram presos.

Alcoolizado e ansioso pelo resgate, a investigadora Maria Campos, que estava no local por ser especialista em casos de desaparecido, precisou deter André para que ele não atrapalhasse o trabalho do Corpo de Bombeiros.

O quarteto  de criaanças era formado por dois irmãos, de 8 e 10 anos, e 8 e 12 anos, respectivamente. Os quatro, por sua vez, são primos, cujas famílias moram próximo do frigorífico.

Ao se verem cercados pela água, eles começaram a gritar por ajuda, e foram ouvidos por uma prima, que pediu ajuda de um outro primo, Alifer de Amorim, 19 anos, que acompanhou o resgate.

Conforme o sargento Pereira, do Corpo de Bombeiros, a força da correnteza fez com que parte do barranco desabasse, deixando as crianças ilhadas.

Dois deles subiram em uma árvore, para se proteger da água, enquanto outros dois se mantiveram no barranco. Para o trabalho de salvamento, considerado "atípico", oito militares se mobilizaram e escadas foram utilizadas.

Eles foram resgatados sem ferimentos e passam bem. No entanto, ainda estão bastante abalados com o choque.

Segundo eles, ontem foi a primeira vez que escolheram o córrego para “brincar de pescar”, mas, depois de hoje, “prometem nunca mais fazer de novo”.

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