ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 19º

Capital

Briga por terreno público termina com mulher cortada por arame farpado

Aliny Mary Dias e Francisco Júnior | 10/07/2014 09:52
Mulher ficou com marcas de sangue após cortes causados por arame (Foto: Marcelo Calazans)
Mulher ficou com marcas de sangue após cortes causados por arame (Foto: Marcelo Calazans)

Uma discussão que se arrasta há anos e já foi até parar na Justiça teve um novo capítulo nesta quinta-feira (10) e virou caso de polícia. Tudo porque um terreno situado no bairro Taveirópolis é disputado por vizinhos. Na manhã de hoje, uma mulher de 37 anos que estava na área ficou ferida após ser agredida por fios de arame farpado.

O terreno fica na Avenida Lúdio Martins Coelho entre a Rua Rodolfo Andrade Pinho e a João Pedrossian. Conforme relatos da mulher que é professora e pediu para não ser identificada, a ideia dela é usar o espaço para vender flores.

Enquanto a mulher caminhava pelo terreno de 60 metros quadrados na manhã de hoje, um homem acompanhado de outras pessoas em uma caminhonete parou no local. O desconhecido desceu do carro e enquanto a professora pulava a cerca fios de arame farpado foram puxados e ela teve ferimentos pelo corpo.

Ainda conforme relatos da vítima, o homem teria dito a ela que o terreno era dele. O homem fugiu na caminhonete e não foi encontrado. O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas apesar dos ferimentos ela recusou o atendimento. A Polícia Militar também foi chamada e é aguardada no local.

Terreno tem 60 m² e é motivo de briga que foi parar na Justiça (Foto: Marcelo Calanzas)
Terreno tem 60 m² e é motivo de briga que foi parar na Justiça (Foto: Marcelo Calanzas)

Problema antigo – Vizinho do espaço, o gerente operacional Gold Meier Chaves, 34 anos, conta que vive há 12 anos no bairro e que pelo menos oito pessoas já foram até à Prefeitura da Capital para obter licença para usar o terreno, no entanto, a administração pública não autorizou construir nada no local, mas liberou autorizações para que o espaço seja usado.

No caso de Gold, ele quer abrir um dos muros da casa dele e usar o terreno como entrada da residência. Além do vizinho, a professora também afirma ter autorização da Prefeitura para vender flores no local.

O impasse segue e até a que a decisão da Justiça saia, as brigas entre aqueles que querem usar o espaço deve continuar.

Nos siga no Google Notícias