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Capital

Burocracia e despesa de R$ 50 mil dificultam volta de mãe ao Brasil

Luana Rodrigues | 15/01/2016 11:03
Maria viajou para o Japão no dia 08 de janeiro. (Foto: Arquivo pessoal)
Maria viajou para o Japão no dia 08 de janeiro. (Foto: Arquivo pessoal)

Há quase uma semana em Handa, no Japão, Maria Aparecida Amarilha Scardin, mãe de Akemi e Michelle Maruyama, encontradas mortas no país oriental no dia 29 de dezembro do ano passado, está com dificuldades financeiras e burocráticas para trazer as cinzas das filhas e as netas ao Brasil.

Segundo amigos de Maria, ela prestou depoimentos na polícia do país durante praticamente todos os dias que esteve por lá e precisa comprovar a Justiça de lá que pode cuidar das netas aqui no Brasil. Outro problema, é com relação ao custo da cremação dos corpos de Akemi e Michelle.

Conforme Márcio Oshiro, amigo de Maria, o procedimento de cremação de cada corpo custa em torno de 250 ienes (moeda japonesa), valor que convertido para reais, representa um custo no entorno de R$ 8,5 mil. “Estamos arrecadando doações em dinheiro aqui no Brasil e lá no Japão, porque ela não tem esse valor”, disse.

Além da cremação, Maria precisa pensar nos custos da viagem de volta para o Brasil, quando ela pretende trazer consigo as duas netas. As passagens de cada uma podem chegar a R$ 8 mil.

“Ela vai ter que pagar tudo em dobro. Duas cremações, duas urnas”, lembrou a amiga Maria Valentina Ricarte de Oliveira, 53. Para pagar todos as despesas, incluindo atestados de óbito, passagens das netas, além de dívidas que as filhas haviam se comprometido a pagar, Maria deve desembolsar R$ 50 mil.

Para ajudar Maria, uma conta foi criada no banco japonês Hekishin. Para ajudar, o número da conta disponível é 6077366, agência 013, nome マルヤマ アケミ  マルヤマ ミシエレ エンジョキン.

Maria teria viajado para o Japão na sexta-feira(08) e chegou a país no dia 10, a viagem demorou cerca de 36 horas. Não há informações sobre a situação de Maria por lá e ainda não se sabe quanto tempo ela deve permanecer no país. O Campo Grande News tentou falar por telefone com Maria, mas até o fechamento desta reportagem não foi possível contatá-la.

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