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Capital

Campanha "Abuso Não" quer incentivar denúncias de assédio em ônibus

Thiago de Souza | 29/07/2015 21:58
Superlotação favorece abusos sexuais dentro de ônibus. (Foto: Casimiro Silva/PMCG)
Superlotação favorece abusos sexuais dentro de ônibus. (Foto: Casimiro Silva/PMCG)
Secretária da Semmu diz que não é preciso ser vítima para denunciar. (Foto: Casimiro Silva/PMCG)
Secretária da Semmu diz que não é preciso ser vítima para denunciar. (Foto: Casimiro Silva/PMCG)

Começou a fase de divulgação da campanha “Abuso Não”, da Semmu (Secretaria Municipal de Política para a Mulher), que pretende inibir a violência sexual dentro de ônibus coletivos e incentivar mulheres a fazer denúncias à polícia, por meio do número 153. O lançamento oficial acontece no dia 24 de agosto.

A secretaria destacou, conforme a assessoria de imprensa da Prefeitura de Campo Grande, que, os abusos ocorrem em maior número, nos momentos em que há superlotação no veículo. Isso, de acordo com o órgão, não chama a atenção do agressor e muitas vezes constrange a vítima a denunciar a violência.

A secretária da Semmu, Liz Derzi de Matos, diz que existe uma demanda reprimida nesse contexto, e que é preciso criar condições para a mulher denunciar, segundo a assessoria. A titular da pasta lembra, ainda, que não é preciso ser vítima para denunciar um caso de abuso.

O lançamento ocorre no próximo mês, porém o horário e o local ainda estão sendo definidos e serão divulgados em uma data posterior.

Campanha - Com caráter preventivo, a campanha "Abuso Não" já está em fase de divulgação. Inicialmente focada em locais como paradas de ônibus e veículos coletivos, a campanha deverá se estender a todos os outros ambientes públicos. O número 153 está em pleno funcionamento e à disposição das pessoas. Um trabalho educativo também será realizado, de forma que usuários de ônibus possam distinguir o abuso do contato.

Para a chefe da Patrulha Maria da penha, a Guarda Municipal Nelis Vieira Ribeiro, o melhor caminho para acabar com os abusos é a denúncia. "A partir desse momento, quando a mulher é atendida e o abusador sofre as consequências do crime que ele praticou, esse comportamento será inibido", explicou Ribeiro

Além do 153, outros números como o 180 (Central de Atendimento à Mulher) e o 190 (Polícia Militar) também atendem demandas de abuso

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