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Capital

Campo Grande quer R$ 896 milhões do PAC para asfalto em 45 bairros

Aline dos Santos | 04/09/2012 12:31

A proposta da prefeitura está em análise no Ministério das Cidades

De acordo com secretário, o critério adotado foi que bairros sejam lindeiros a obras do PAC. (Foto: Rodrigo Pazinato)
De acordo com secretário, o critério adotado foi que bairros sejam lindeiros a obras do PAC. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Campo Grande apresentou projeto ao PAC 3 (Programa de Aceleração do Crescimento), no valor de R$ 896 milhões, para obras de pavimentação e drenagem em 45 bairros, totalizando mais 1.400 quilômetros de asfalto.

“Montamos um projeto de atendimento em torno de 40 a 45 bairros, que vão receber asfalto e drenagem nas ruas que ainda não têm”, afirma o titular da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), João Antônio De Marco.

A proposta da prefeitura de Campo Grande está em análise no Ministério das Cidades e até o fim do ano a presidente Dilma Rousseff (PT) vai anunciar os municípios selecionados e valores. Uma das etapas é a defesa dos projetos em Brasília.

De acordo com o secretário, o critério adotado para o programa de qualificação de via e drenagem foi que todos os bairros sejam lindeiros a obras do PAC já concluídas ou em execução.

“Na avenida do Lagoa, pegamos todos os bairros periféricos à avenida, sem pavimentação nem drenagem, e colocamos no programa. Terminado tudo, a região fica completa. Uma avenida bonita como a do Lagoa e todos os bairros com pavimentação. Essa é a ideia. E assim fizemos para todos os PACs: Segredo, Bálsamo, Imbirussu”, explica.

No complexo Imbirussu/Popular, foram inclusos entorno de bairros como Nova Campo Grande, Panamá e José Abrão. No complexo Lagoa, serão contempladas imediações de bairros como União, São Conrado e Jardim Batistão. No complexo Anhanduí, foram incluídos o entorno do Lageado, Jardim Los Angeles e Aero Rancho. No complexo Bálsamo/Cabaças, entra regiões do Jardim Noroeste, Vivendas do Parque, Centro-Oeste e Novo Século. Na região do Segredo/Taquaral, será atendido o entorno do Anache, Nova Lima e Seminário.

Mapa mostra regiões que serão contempladas. (Foto: Reprodução)
Mapa mostra regiões que serão contempladas. (Foto: Reprodução)

Mobilidade Urbana – No valor de R$ 180 milhões, o PAC da Mobilidade deve começar a sair do papel em 2013. Conforme De Marco, a prefeitura aguarda que a Caixa Econômica Federal autorize o envio dos projetos executivos e a abertura do processo licitatório no ano que vem.

“Serão 12 corredores do transporte coletivo. Todas as avenidas importantes se transformarão em corredores de ônibus”, afirma o secretário. Ao todo, serão 41,23 km de corredores, num total de R$ 136 milhões. No projeto também foram incluídos a construção de um viaduto na saída para São Paulo, reforma e ampliação do terminal Morenão, e a construção de mais quatro terminais: Cafezais, São Francisco, Tiradentes e Parati.

Em execução – Lançado em maio, no valor de R$ 56,7 milhões, o PAC Bálsamo terá a primeira etapa concluída em dezembro. No rio Anhanduí, o trabalho leva mais 18 meses.

Imagem mostra como será viaduto na saída para São Paulo.
Imagem mostra como será viaduto na saída para São Paulo.

“Tem a reconstituição do canal, revitalização das margens, recuperação dos pontos degradados, pavimentação da via, pista de caminhada, praça, estação de ginástica. Vai da Santa Adélia até a Campestre, é uma revitalização completa”, descreve o secretário.

Já a obra no Cabaça/Areias vai resolver o problema de enchentes no bairro Jockey Club e Marcos Roberto. Segundo De Marco, a intervenção inclui o prolongamento da avenida Fábio Zahran até à avenida Três Barras.

“Passando pela recuperação do processo erosivo do lago do Rádio Clube. É obra para mais de um ano. São obras de infraestrutura, demoradas. As pessoas às vezes falam que começamos a obra no período de chuva. Em 18 meses, vai pegar chuva, seco, chuva, não tem jeito”, enfatiza De Marco, que há seis anos está à frente da Seintrha.

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