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Capital

Campo Grande registra 67 casos de conjuntivite por dia em abril

Fabiano Arruda | 13/04/2011 17:59

Desde janeiro, foram 3.451 casos notificados na Capital

Nos primeiros 12 dias de abril, foram registrados 806 casos de conjuntivite em Campo Grande, média de 67 por dia. Os dados ainda foram não publicados oficialmente no boletim da Sesau (Secretária Municipal de Saúde).

Os números totalizam este ano 3.451 notificações na Capital desde janeiro. Foram 926 no primeiro mês de 2011, 729 em fevereiro e 990 em março.

A secretaria municipal orienta que ao sentir os sintomas, como vermelhidão nos olhos, as pessoas devem comparecer aos postos de saúde para identificar os casos que podem resultar em situações mais graves. E que a higiene pessoal é fundamental como prevenção.

O médico José Eduardo Cançado, presidente da Associação Sul-Mato-Grossense de Oftalmologia, também recomenda que o primeiro passo é procurar a opinião de um especialista, pois existem diversos tipos de conjuntivite.

“No geral, no caso do surto em Campo Grande, o vírus dura de três a 14 dias”, explica, contando que chegou a atender até cinco pacientes por dia.

O especialista reforça que a higiene é uma das maiores aliadas no combate à doença e recomenda que a pessoa com conjuntivite deve separar seus materiais pessoais, como toalha e a fronha do travesseiro, pois a doença é transmitida pelo contato.

“Se a pessoa com conjuntivite tocar na maçaneta de uma porta e outro vier e tiver contato com o mesmo local, vai contrair a doença”, ilustra.

No caso das crianças, o oftalmologista diz que a melhor saída é evitar as aulas. Óculos escuros aliviam a sensibilidade à luminosidade.

Como métodos de auxílio, José Eduardo indica a utilização de compressas geladas sobre os olhos e uso de colírios lubrificantes. Ele diz que é importante a consulta ao médico justamente para que o medicamento não seja usado de forma errada.

“Existem agentes virais diferentes que são mais agressivos. Nos casos do surto, por exemplo, não há necessidade de colírios antibióticos ou à base de corticóide. Por isso é importante que o paciente não faça auto-medicação, pois determinados medicamentos podem piorar”, diz.

O presidente da associação explicou ainda que a doença é parecida com a dengue, em que as atitudes da população contam para minimizar o aumento dos casos. “As precauções e a higiene são os caminhos mais seguros”, pontua.

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