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Capital

Campo-grandense improvisa e dá "jeitinho" para amenizar tempo seco

Michel Faustino | 11/08/2014 20:54
População deve estar atenta para os efeitos do tempo seco (foto: Marcelo Calazans)
População deve estar atenta para os efeitos do tempo seco (foto: Marcelo Calazans)
A aposentada diz que não sai de casa sem sua garrafinha de água (foto: Marcelo Calazans)
A aposentada diz que não sai de casa sem sua garrafinha de água (foto: Marcelo Calazans)
Fernandes diz que não dorme sem colocar bacia ou toalha molhada no quarto (foto: Marcelo Calazans)
Fernandes diz que não dorme sem colocar bacia ou toalha molhada no quarto (foto: Marcelo Calazans)
Cabeleireira redobrou os cuidados com a pele (foto: Marcelo Calazans)
Cabeleireira redobrou os cuidados com a pele (foto: Marcelo Calazans)

As altas temperaturas e a baixa umidade relativa do ar, predominante em todo o Estado nos primeiros dias de agosto têm castigado os campo-grandenses, que precisam “dar um jeitinho” e redobrar os cuidados para amenizar os efeitos do tempo seco. Atentos as recomendações para esta época do ano, população diz que cuidados vão do aumento na ingestão de líquidos, à bacia com água e toalha molhada no quarto.

De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) Campo Grande tem registrado nos últimos dias em média 25% de umidade relativa do ar, enquanto os especialistas afirmam que o índice ideal é de 45%.

Apesar de preferir os dias mais quentes, a servidora pública, Regina Lima, 57 anos, diz que procura ter alguns cuidados para “não sofrer” tanto os efeitos do clima seco. Regina diz que não sai de casa sem uma garrafinha de água. “Eu prefiro sempre estar me hidratando. Eu sinto que nesse tempo a gente fica mais cansado e é sempre bom estar cuidando”, disse.

Já o mecânico, Fernandes Aparecido de Oliveira, 40 anos, diz que usa uma técnica infalível para ter um sono tranquilo. Fernandes não dorme sem antes colocar uma bacia com água no quarto. “Eu acho que assim fica melhor para dormir. As vezes eu coloco uma tolha molhada com água. Eu sinto que assim eu durmo melhor, e durante o dia não deixo de tomar muita água”, declarou.

O aposentado Antônio Souza, 65 anos, diz que não vê a hora de “uma chuvinha cair”. “Desse jeito não dá. É muito ruim. Eu prefiro o clima mais fresco, desse jeito da moleza de fazer as coisas. Fora que fica mais fácil de a gente pegar uma virose”, disse.

A cabeleireira, Maikele Palhan, 33 anos, diz que têm sofrido literalmente na pele os efeitos do tempo seco. Segundo ela, com a umidade baixa, pele e cabelos ficam mais ressecados, o que exige cuidados em dobro. “Como nós mulheres somos sempre vaidosas nessa época precisamos tem mais atenção com os cabelos e com a pele. Fica sempre ressecados. E pra isso precisamos ter alguns cuidados, principalmente lembrar sempre de se hidratar”, ponderou.

Aumento nas vendas - Enquanto alguns buscam alternativas para se livrar do calor e do tempo seco, o ambulante João Corrêa, 81 anos, faz questão de ser a solução. O vendedor de sorvete afirma que as altas temperaturas sempre impulsionaram os negócios e para ele, quanto mais calor melhor. “ Eu sei que esse tempo é ruim, porque o ar fica chato (sic), mas é bom pra vender porque o pessoal fica com vontade de tomar sorvete, beber água. E eu fico feliz porque consigo faturar um pouquinho mais”, disse. O ambulante diz que chega a vender em média 150 potes de sorvete em dias quentes.

João chega a vender 150 potes de sorvetes em dias quentes (foto: Marcelo Calazans)
João chega a vender 150 potes de sorvetes em dias quentes (foto: Marcelo Calazans)
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