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Capital

Campo-grandenses organizam ato em apoio a palestinos

Ludyney Moura | 16/07/2014 12:11
O advogado André Galeano espera chamar a atenção para o que classifica como genocídio. (Foto: Marcos Ermínio)
O advogado André Galeano espera chamar a atenção para o que classifica como genocídio. (Foto: Marcos Ermínio)
Manifestantes dizem que vão passar o dia com cartazes espalhados na praça Ari Coelho. (Foto: Marcos Ermínio)
Manifestantes dizem que vão passar o dia com cartazes espalhados na praça Ari Coelho. (Foto: Marcos Ermínio)

Dois advogados campo-grandenses organizaram hoje (16) na praça Ari Coelho, região central da cidade, um ato em apoio aos palestinos, que, segundo eles, estão sendo vítimas de um genocídio. Os organizadores esperam chamar a atenção de quem passa pelo local com cartazes com imagens do recente conflito no local.

Para o advogado André Galeano, 34 anos, um dos responsáveis pelo ato, o objetivo é mostrar ao campo-grandense as dificuldades vividas por uma área em constante tensão. “A Palestina não tem força aéra, não tem exército, armas nucleares e nem armamento à altura de Israel, então o que acontece lá é um genocídio de civis”, afirma Galeano.

Para o presidente da Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos em Luta pela Paz), Jefferson Contar, descendente de libaneses, os conflitos na região do oriente médio são antigos e constantes. “Desde que eu nasci ouço dos problemas de lá. É uma região muito pequena, e que ultimamente está sentindo um acirramento dos confrontos. E isso afeta a política e o cotidiano de países como o Líbano e a Jordânia, que recebem imigrantes palestinos”, diz.

“Nós queremos combater a desinformação da população. Porque o que está acontecendo lá é um genocídio, cometido por um Estado terrorista, que usurpa terras e comete crimes de guerra, muitas vezes em nome da religião”, diz Mário Fonseca, advogado que também é um dos responsáveis pelo manifesto.

O presidente da comissão de direitos humanos da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul), Joatan Loureiro, também prestigiou o ato. “A Ordem reconhece a agressão, condena a omissão com que os palestinos são tratados e cobra respeito pelos povos”, afirma. O grupo revela que novos atos serão realizados na Capital, mas ainda não tem data definida.

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