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Capital

Cano estoura devido a erosão e moradores de bairro ficam sem água

Natalia Yahn | 08/02/2016 12:26
Na Rua Martins de Sá, na esquina com a Rua Custódio de Melo, o morador Mário da Silva mostra a tubulação estourada. (Foto: Marcos Ermínio)
Na Rua Martins de Sá, na esquina com a Rua Custódio de Melo, o morador Mário da Silva mostra a tubulação estourada. (Foto: Marcos Ermínio)

Uma cano de abastecimento de água que estourou na rua Martins de Sá, no bairro Jardim Noroeste, em Campo Grande, deixou moradores com as torneiras vazias nesta segunda-feira (8), além de alagar algumas ruas do bairro.

A água passa por aproximadamente 500 metros em seis ruas do Jardim Noroeste e também da Chácara dos Poderes. O vazamento aconteceu no cruzamento com a Rua Custódio de Melo, e a água segue pela Rua Martins de Sá até as ruas Aqueluz, Pinhal, EW1, Urupês e EW2. A água acaba escoando naturalmente no solo, pois toda a região não é asfaltada e tem mata nativa.

A tubulação na via está exposta por conta de uma grande erosão, que teria começado em novembro do ano passado. Moradores afirmam que em seguida o cano passou a se soltar constantemente, prejudicando o abastecimento da região.

Márcio Soares da Silva, 35 anos, afirma que desde novembro de 2015 já registrou mais de 15 pedidos de reparos junto a empresa concessionária, Águas Guariroba. A quantidade de registros, de acordo com ele, é referente ao número de vezes que o cano estourou no período de três meses.

“Todas as vezes o reparo é feito, mas por causa da rua que esta com esta erosão o cano sempre estoura novamente. Ontem (7) mesmo veio uma equipe 7 horas da manhã e 16h30 o problema já tinha voltado. Hoje (8) estamos sem água de novo”.

Ele mora na Rua Aqueluz há 7 meses, diz estar preocupado por conta do desperdício e relata já ter visto caminhões de entulhos serem jogados no local. “É água limpa, dá muita dó. E o problema da rua é porque algumas pessoas jogam entulhos, quando o aterro está cheio, jogam tudo aqui. Eu já vi”, afirmou.

Dentro do buraco formado pela erosão é possível ver pedras, telhas, tijolos, restos de cimento, além de outras coisas como televisão, móveis e itens diversos.

O "rio" formado continua na Rua EW1, quase 300 metros depois do local do vazamento. (Foto: Marcos Ermínio)
O "rio" formado continua na Rua EW1, quase 300 metros depois do local do vazamento. (Foto: Marcos Ermínio)

O aposentado Humberto da Silva, 65 anos, mora na Rua EW1, paralela a Rua Martins de Sá – onde começa o “rio” –, e confirma a preocupação em transitar no local. “Eu moro aqui desde 1984 e nunca via a rua deste jeito. Este vazamento é constante e já dura uns meses. Além da erosão, o mato tem lugares que o mato fechou totalmente a rua, não tem como passar”, afirmou.

A Águas Guariroba informou que a equipe irá novamente arrumar o cano. Os técnicos tão vão fazer uma avaliação de como resolver o problema de forma definitiva. Porém, a empresa acredita que somente com a solução da erosão na rua, será possível impedir que o cano tenha novos vazamentos.

A Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), foi procurada pela reportagem para informar se há previsão de solucionar a erosão na rua. Porém por conta do Carnaval o município decretou ponto facultativo e a única resposta dada foi que "a recuperação do local está sendo programada".

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