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Capital

Capital amplia monitoramento para evitar tragédias no período chuvoso

Alan Diógenes | 20/12/2014 08:48
Defesa Civil ampliou número de estações de monitoramento por conta do período chuvoso que acaba em março. (Foto: Alcides Neto)
Defesa Civil ampliou número de estações de monitoramento por conta do período chuvoso que acaba em março. (Foto: Alcides Neto)

Com a chegada do período chuvoso, que começo neste mês e só termina no mês de março, a Defesa Civil de Campo Grande ampliou o número de estações de monitoramento das chuvas. A novidade pretende prevenir inundações, alagamentos e enxurradas que possam vir a ocorrer neste período.

Conforme o coordenador da Defesa Civil, Hélio Daher, outras duas estações foram incluídas na monitoramento feito pelo órgão. “Agora contamos com as estações do córrego Prosa, Shopping Norte Sul Plaza, Hospital Regional, UCDB, Moreninhas próximo ao Parque Jacques da Luz e Saída para Cuiabá”, explicou.

Duas destas estações, a do córrego Prosa e Shopping Norte Sul Plaza, possuem um sistema diferenciado que ainda está em fase de adaptação. “Elas medem o nível e o curso da água e é semelhante ao sistema utilizado no Rio de Janeiro, para evitar inundações que causam desmoronamentos, como por exemplo, nas encostas de córregos. Aqui por exemplo, isso acontece nas margens do córrego Prosa, na Vila Nhá-Nhá e no córrego Imbirussu, na Vila Popular”, comentou.

As estações serão equipadas com dispositivos de SMS,ou seja, serviço de mensagens instantâneas, que irá avisar a população das áreas de risco sobre acidentes que possam acontecer. A Defesa Civil vai divulgar o serviço nas regiões afetadas e cadastrar os moradores interessados.

“O custo do equipamento é elevado e por isso demoramos para obtê-lo. Para colocar em funcionamento estamos fazendo testes utilizando dois programas de mensagens. Tudo isso por que o sistema não pode falhar”, destacou.

Na Vila Popular, moradores observam a enchente, a primeira e maior desde 2006 (Foto: Direto das Ruas)
Na Vila Popular, moradores observam a enchente, a primeira e maior desde 2006 (Foto: Direto das Ruas)
Córrego Imbirussu transborda e cobra avenida no Jardim Imá (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Córrego Imbirussu transborda e cobra avenida no Jardim Imá (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

O coordenador afirmou que na Capital existe três principais problemas ocasionados pela chuva, são eles: inundações em pontos isolados, alagamentos e enxurradas. Mas, os dois últimos são os mais preocupantes.

“As enxurradas podem arrastar pessoas e levá-las a morte. Já os alagamentos nós não conseguimos prever, porque muitas vezes, eles são ocasionados por bueiros entupidos e por falta de drenagem do solo, começam rápido e terminam rápido. Esses casos acontecer, por exemplo, na Avenida Rachid Neder e Coronel Antonino”, informou.

Os pontos mais críticos onde acontecem inundações quando chove são: Avenida Capibaribe, Joaquim Murtinho, Bairro Popular, Lago do Amor, Rua da Divisão e Via Parque. Já os pontos onde mais acontecem enxurradas são: Bairros Montevidéu, Alphaville, Otávio Pécora, Maria Aparecida Pedrossian e Avenida Rachid Neder.

Para essa época de chuvas, o coordenador faz uma alerta para a população. “Não descarte lixo nas ruas, por que entopem boeiros. Quando tiver a casa invadida pela água, saia imediatamente levando apenas os documentos pessoais, fios desencapados podem cai na água e a pessoa sofrer uma descarga elétrica”, aconselhou Hélio.

Nesta época de chuvas, a Defesa Civil reforçou o efetivo e estendeu o expediente para 24h. Alguns funcionários ficam das 8h às 22h. No período da madrugada uma equipe fica sobreaviso caso tenha alguma ocorrência pela cidade. Os funcionários também passarão por um treinamento para fazer a manutenção do sistema de monitoramento, que hoje é administrado por outra empresa.

O primeiro teste do novo sistema ocorreu na quinta-feira, quando choveu 70 milímetros e houve alagamentos em vários bairros da Capital e dois córregos, o Segredo e o Imbirussu, transbordaram.

Hélio explica que alagamentos e enxurradas são mais perigosos que inundações. (Foto: Alcides Neto)
Hélio explica que alagamentos e enxurradas são mais perigosos que inundações. (Foto: Alcides Neto)

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