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Capital

Capital segue Estado e atrasa início das aulas para 19 de fevereiro

Aline dos Santos e Kleber Clajus | 29/01/2015 10:00
Segundo Olarte, mudança no calendário escolar traz benefícios.  (Foto: Marcos Ermínio)
Segundo Olarte, mudança no calendário escolar traz benefícios. (Foto: Marcos Ermínio)

A Reme (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande também adiou o começo do ano letivo para depois do Carnaval. A data mudou de 9 para 19 de fevereiro, a exemplo da rede estadual. Já os Ceinfs da Capital não terá mudança no calendário, retomando as atividades no dia 9.

As informações foram repassadas pela secretária municipal de Educação, Angela Brito, durante reunião com 100 diretores de creches na manhã desta quinta-feira. O encontro é realizado na Semed (Secretaria Municipal de Educação).

“Não queremos ser capivara fora do bando e isso, inclusive, traz benefícios para a conclusão de reforma, limpeza e entrega dos uniformes nas escolas. Precisamos estar alinhados com o governo do Estado e demais municípios”, afirmou o prefeito Gilmar Olarte (PP).

De acordo com o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Alves Gonçalves, o adiamento do ano letivo nas 94 escolas da Reme foi definido na tarde de ontem. Agora, a secretaria vai refazer o calendário.

“Tinham dias que seriam para atividade pedagógica, que podem ser flexibilizados. Mas não sei como vai ficar”, diz. Tradicionalmente, os sábados são utilizados para completar os dias letivos. O novo calendário deve ser remetido na semana que vem para análise das escolas.

Os professores vão retornar no dia 12 para participarem de capacitação. “A alteração traz um certo desconforto para a categoria, porque vai exigir mais tempo do professor na escola. Os convocados só vão receber salário em abril”, afirma o presidente da ACP.

A rede municipal conta com cem Ceinfs e 94 escolas, sendo 85 urbanas e nove rurais. A projeção da Semed é de 10,6 mil alunos, considerando os 97 mil do ano passado e projeção de crescimento de 10%.

O governo do Estado e a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) anunciaram ontem a mudança. As justificativas foram economia com transporte escolar, professores contratados e conclusão da reforma das escolas.

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