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Capital

Carro de empresário assassinado teve duas perícias, no Paraguai e no Brasil

Ana Paula Carvalho e Francisco Júnior | 13/07/2012 11:54

Carro foi encontrado no Paraguai (Foto: Rodrigo Pazinato)
Carro foi encontrado no Paraguai (Foto: Rodrigo Pazinato)

O carro do empresário Alberto Raghiante Júnior, de 55 anos, morto na madrugada do dia 03 de julho que foi encontrado a 130 quilômetros de Ponta Porã, em território paraguaio, chegou ontem à sede do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros).

De acordo com a Polícia Civil, o Azera foi entregue ontem pela polícia paraguaia em Coronel Sapucaia. Ele foi rebocado pela Polícia Militar até o Garras. O veículo passou por perícia no Paraguai e no Brasil.

O carro estava abandonado em uma propriedade rural quando foi encontrado. Ele está com um amassado perto da roda dianteira do lado do motorista.

Crime - Alberto e Luzia Barbosa Damasceno Costa, de 25 anos, estavam no veículo em frente ao Terminal Morenão, quando foram rendidos pelos assaltantes. Eles foram levados para a rodovia Três Barras, na saída para São Paulo onde foram assassinados, cada um com um tiro na nuca.

No dia do crime, a Polícia prendeu Neidinaldo Nascimento da Silva, 20 anos, que confessou ter matado o casal. Além dele, Sidney Portilho da Silva, conhecido como Pitão, também está preso por envolvimento no crime.

Eles apontaram Gleisson Barros da Silva, também conhecido como “Paraná", como sendo o homem que ordenou a execução das vítimas. Ele foi preso, mas pessoalmente os dois não o reconheceram como sendo o “Paraná” que ajudou no assalto.

Ontem, João Paulo Sartori, delegado da 4ª Delegacia de Polícia Civil, indiciou o detento Antonio dos Santos Vaes, de 37 anos. Conforme as investigações foi ele que planejou e ordenou o assalto que terminou com o duplo assassinato.

Ele cumpre pena no Estabelecimento Penal de Segurança Máxima de Campo Grande e ao ser ouvido em depoimento, negou qualquer participação no crime.

Ainda estão foragidos dois envolvidos no latrocínio: um homem identificado

pelo apelido de “Paraná”, que teria mandado matar o casal, e Julielton Aparecido Gonçalves, conhecido como Negão, 20 anos, que conforme as investigações, levou as vítimas até o local onde foram mortas e dirigiu o veículo do empresário, um Azera, até a cidade de Capitan Bado, no Paraguai.

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