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Capital

Cartórios faturam R$ 50 milhões e um tem a 6ª maior receita do País

Edivaldo Bitencourt | 18/01/2014 11:12
Líder no ranking de faturamento na Capital e com o 6º maior volume do País (Foto: Marcos Ermínio)
Líder no ranking de faturamento na Capital e com o 6º maior volume do País (Foto: Marcos Ermínio)

Os cartórios extrajudiciais de Campo Grande faturaram aproximadamente R$ 50 milhões no ano passado, segundo levantamento realizado pela Corregedoria Nacional do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Só um estabelecimento arrecadou R$ 17,1 milhões em 2013, obtendo o 6º maior faturamento no País.

Dos nove cartórios na Capital, oito informaram ao CNJ o faturamento obtido entre janeiro e dezembro do ano passado. Estes faturaram R$ 43,6 milhões no ano passado. O volume não inclui o montante do 7º Serviço Notarial e de Registro de Imóveis da 2ª Circunscrição, que não repassa os dados desde 2012.

Se for considerar o último ano informado, 2011, o estabelecimento chefiado por Carlos Roberto Taveira, com 35 funcionários, teve R$ 8,7 milhões. Como alguns estabelecimentos tiveram aumento de 25% nos últimos dois anos, o cartório pode ter obtido em torno de R$ 11 milhões no ano passado.

O maior faturamento é do 1º Serviço Notarial e de Registro de Imóveis da 1ª Circunscrição, fundado em 1905. O estabelecimento registrou R$ 17,145 milhões, com a realização de 175,3 mil atos extrajudiciais. É o sexto maior faturamento do País, só atrás de cartórios de São Paulo (R$ 82,1 milhões), Rio de Janeiro (R$ 80,6 milhões), Goiás (R$ 29,1 milhões), Paraíba (R$ 23,6 milhões) e Minas Gerais (R$ 18,1 milhões).

Cartórios faturam R$ 50 milhões e um tem a 6ª maior receita do País

O segundo maior faturamento, segundo o CNJ, é do 5º Serviço Notarial e de Registro de Imóveis da 3ª Circunscrição, com 41 funcionários, que teve R$ 11,5 milhões com o processamento de 416,7 mil documentos.
O terceiro maior montante informado a CNJ, de R$ 5,1 milhões, é do 8º Serviço Notarial, com 15 funcionários.

A lista dos milionários é completada pelo 9º Serviço Notarial de Registro Civil da 2ª Circunscrição (R$ 2,9 milhões), 1º Tabelionato de Protesto (R$ 2,159 milhões), 2º Tabelionato de Protesto (R$ 2,1 milhões) e 6º Serviço Notarial (R$ 2,1 milhões).

O levantamento do CNJ não revela quanto do valor arrecadado fica com o chefe do cartório. Além de repassar uma parcela para o Poder Judiciário e para os fundos, como os recém criados da Defensoria Pública, eles são utilizados para pagar funcionários e a manutenção dos prédios.

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