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Capital

Ceasa de Campo Grande está sem limpeza desde dezembro

Viviane Oliveira | 28/02/2013 08:47
Logo na entrada o cartaz alerta sobre a dengue. "Todos juntos contra a dengue". (Fotos: Simão Nogueira)
Logo na entrada o cartaz alerta sobre a dengue. "Todos juntos contra a dengue". (Fotos: Simão Nogueira)

Em época de epidemia de dengue, os produtores e comerciantes que trabalham no Ceasa (Central de Abastecimento), na rua Antônio Rahe no bairro Mata do Jacinto, em Campo Grande, reclamam da sujeira que se acumula no local e da falta de limpeza. Em uma área de 10 hectares o que não falta é restos de produto orgânicos.

O presidente do Ceasa, Jaime Balejo, disse que a última limpeza em toda aárea foi feita em dezembro do ano passado e já solicitou junto a Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura Transporte e Habitação), uma limpeza no local, mas que até agora não obteve resposta.

De acordo com um dos comerciantes, que tem um boxe há 5 anos, os conteineres que existem no pátio não são suficientes para comportar todo o lixo que o Ceasa produz. “A gente se preocupa e já pedimos para administração uma solução”, destaca o rapaz de 27 anos, que pediu para não ser identificado.

Jaime explica que eles pagam uma taxa pelas 11 gôndolas que existem no local e pela coleta, que é feita diariamente. “Além disso, já colocamos cinco lixeiras das 42 que ainda serão instaladas em toda a área”, destaca.

Jaime diz que já solicitou junto a Seintrha a limpeza total do área, porém até agora não obteve resposta.
Jaime diz que já solicitou junto a Seintrha a limpeza total do área, porém até agora não obteve resposta.

A orientação, segundo o presidente, é para que o lixo seja jogado nos tambores. Mas, nem sempre a regra é cumprida a risca. Na entrada do local, uma faixa grande diz: ‘Todos juntos contra a dengue’. “As campanhas são constantes, porém no total são pelo menos 3 mil pessoas que entram e saem daqui toda hora”, afirma.

Outro produtor reclama da quantidade de lixo espalhados para todo lado. “Em praticamente todos os pavilhões tem sujeira. A culpa não é só da administração, mas de todos que frenquentam e trabalhadores no local”.

Basta dar uma volta no entreposto para ver a quantidade de produtos orgânicos estragados, chorume escorrendo dos conteineres e muita mosca. “Aqui tem desde caixas espalhadas até pneu com água parada”, destaca outro funcionário.

Segundo Jaime, ontem a tarde uma equipe com 12 funcionários do Ceasa começaram a limpeza no local. “Já fizemos um oficio para a Seintrha solicitando uma limpeza geral em toda a área a cada dois meses e para a Secretária de Saúde solicitando do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) e da Vigilância Sanitária a dedetização e a desratização a cada 4 meses.

Resposta - Procurada, a Prefeitura de Campo Grande informou que, neste momento, está focada nas ações emergenciais de combate à dengue com a limpeza de logradouros municipais e de áreas públicas como praças, parques e áreas verdes.

Conforme a prefeitura, neste caso, "recai à própria Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul - Ceasa-MS a manutenção e limpeza do local por ser o gerador dos resíduos".

Sujeira espalhada para todo lado, principalmente próximo ao muro.
Sujeira espalhada para todo lado, principalmente próximo ao muro.
Conteineres não são suficientes para o lixo produzido, como mostra a foto com amontado ao fundo.
Conteineres não são suficientes para o lixo produzido, como mostra a foto com amontado ao fundo.
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