ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Celebração com padre Robson atrai 13 mil pessoas à Praça do Rádio

Liana Feitosa e Luana Rodrigues | 13/12/2015 17:57
Durante encontro internacional em Roma, o líder religioso recebeu um ícone que se tornou objeto de devoção, levado por ele em peregrinações por várias cidades brasileiras. (Foto: Fernando Antunes)
Durante encontro internacional em Roma, o líder religioso recebeu um ícone que se tornou objeto de devoção, levado por ele em peregrinações por várias cidades brasileiras. (Foto: Fernando Antunes)

Cerca de 13 mil pessoas acompanham missa na Praça do Rádio, Centro de Campo Grande, com o padre Robson de Oliveira, conhecido por atrair multidões. Superior provincial do santuário de redentoristas Divino Pai Eterno, em Goiás, o sacerdote trouxe com ele um ícone especial para a fé católica.

Durante encontro internacional em Roma, o líder religioso recebeu um ícone que se tornou objeto de devoção, levado por ele em peregrinações por várias cidades brasileiras.

Admiração - Grande fã do padre, a aposentada Expedita Rolim, de 89 anos, ignorou dificuldades de saúde e locomoção e veio de Terenos à Capital para acompanhar a missa. Ela conheceu o padre há 7 anos, pela televisão, na casa de uma amiga.

"De lá para cá, todos os meses ela escreve, no mínimo, uma carta para o padre. Ela compartilha pedidos com ele e conta as graças alcançadas, por isso, tem mês que escreve mais de uma carta", conta a neta de Expedita, a professora Elizene Xavier Rolim, de 31 anos.

"Minha vó fala que tem dois amores: Jesus e ele", conta Elizene ao lado de dona Expedita. (Foto: Fernando Antunes)
"Minha vó fala que tem dois amores: Jesus e ele", conta Elizene ao lado de dona Expedita. (Foto: Fernando Antunes)

"Minha vó fala que tem dois amores: Jesus e ele", completa. Na verdade, a avó dita para a neta, que escreve as cartas endereçadas ao padre. De um tempo para cá, no entanto, ela parou de fazer pedidos e começou a agradecer mais e a dizer que o que ela mais gostaria na vida era conhecer o padre antes de morrer", detalha a neta.

Oportunidade - O padre esteve na Capital em 2011, mas dona Expedita não conseguiu se aproximar. Desa vez, a neta fez toda uma estratégia, ligou para a organização do evento e pediu para a avó ser colocada mais perto.

Com isso, finalmente conseguiu conhecer o sacerdote de perto, o abraçou e, muito emocionada, pediu que ele continue rezando por ela. A vinda do padre marca, também, os 75 anos de inauguração do santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Campo Grande. Um dos maiores santuários do mundo, o local reúne 20 mil devotos em um só dia.

"A vinda do ícone com o padre Robson é uma forma de comemorar esses 75 anos", detalha o padre Dirson Gonçalves reitor do santuário da Capital.

Graças à missa, devota finalmente conseguiu conhecer o sacerdote de perto. (Foto: Fernando Antunes)
Graças à missa, devota finalmente conseguiu conhecer o sacerdote de perto. (Foto: Fernando Antunes)

Segundo ele, há 150 anos foi confiado aos missionários redentoristas a devoção à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e, neste ano, comemora-se essa data. Em Campo Grande também existe um ícone, diferente do que foi trazido pelo padre Robson, mas representam a devoção.

Explicação - "Os ícones são vários quadros e cada um tem uma motivação diferente para existir. Eles são místicos, então quando você olha para a imagem, você reza através dela e ela te traz milagres", acredita padre Dirson.

Para o padre Robson, é uma alegria falar de fé em Mato Grosso do Sul, principalmente trazendo o ícone. "Ele é uma representação, faz com que as pessoas cultivem a fé. É cansativo peregrinar com o ícone, mas faz parte da minha missão", compartilha.

Segundo padre Robson, é uma alegria falar de fé em Mato Grosso do Sul, principalmente trazendo o ícone. (Foto: Fernando Antunes)
Segundo padre Robson, é uma alegria falar de fé em Mato Grosso do Sul, principalmente trazendo o ícone. (Foto: Fernando Antunes)

Segundo Dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande, a chegada do ícone dá início ao júbilo, que é uma série de ações que vão ser desenvolvidas pelas igrejas devotas de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro a partir do ano que vem.

"É algo muito grande, celebrações grandes, mas também, nessa época de final de ano, o ícone representa que devemos reconhecer que precisamos mudar, nos converter. Essa é uma forma de renovar a fé para a peregrinação de todo o ano", finaliza.

Atendimento - A organização do evento disponibilizou ambulâncias para atendimento no loca. Por volta das 17h30, quatro pessoas haviam passado mal. Elas foram atendidas pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), além de uma ambulância particular.

Nos siga no Google Notícias