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Capital

Cempe tem infestação de piolho de pombos e veneno intoxica funcionários

Antonio Marques e Flávia Lima | 07/06/2015 16:55
Dedetização para acabar com infestação de piolho de pombo no Cempe intoxica funcionários (Foto: Marcos Ermínio)
Dedetização para acabar com infestação de piolho de pombo no Cempe intoxica funcionários (Foto: Marcos Ermínio)

Pelo menos dois técnicos de enfermagem do Cempe (Centro Municipal Pedriático) foram liberados do trabalho no final da manha de hoje, 7, com sintomas de intoxicação. A dispensa foi autorizada por um das médicas plantonista, depois de constatar que os funcionários apresentaram urticária, falta de ar, tosse e crise de vômito. A causa seria um inseticida usado para acabar com uma infestação de piolho de pombo no segundo andar do prédio.

As informações foram confirmadas pela conselheira municipal de Saúde Ione Coelho, que recebeu uma ligação de uma pessoa que preferiu não se identificar. Ela foi ao Cempe e constatou a história com uma médica de plantão. “A médica disse que os funcionários tiveram vômitos, tosse, broncoespasmos, sintomas de intoxicação”, comentou a integrante da mesa diretora do Conselho Municipal de Saúde.

De acordo com Ione Coelho, o segundo andar do Centro Pediátrico estava com infestação de piolho de pombos, o que havia provocado o fechamento da sala de raio x. Nesse sábado, 6, o local passou por dedetização. Para evitar a intoxicação, a área foi fechada ao atendimento especializado e consultórios, ficando aberto somente o térreo. “Mesmo assim o veneno atingiu os funcionários. Nossa preocupação são com as crianças”, lembrou a conselheira.

Ione Coelho alerta aos pais que estiveram no Centro Pediátrico neste domingo para observar a reação das crianças, pois se ficaram expostas ao veneno, elas podem apresentar os mesmos sintomas dos funcionários que foram dispensados. "Se sentirem tais sintomas devem procurar atendimento médico", destacou a conselheira municipal.

A reportagem do Campo Grande News esteve no local nesta tarde, mas não foi autorizada a entrar para conferir a área dedetizada. Foi informada pelas recepcionista que não havia gerente na unidade e que somente à noite o coordenador estaria no hospital. Tentamos ainda falar por telefone com a diretora do Cempe, Márcia Del Fabro, mas ela não atendeu ao celular. Em conversa com alguns pais no local, eles disseram desconhecer o assunto e que também não sentiram cheiro forte na área de espera e consultórios do térreo.

Idealizado pelo prefeito Gilmar Olarte (PP), o projeto foi colocado em prática no dia 12 de outubro passado como reforço no atendimento pediátrico na Capital.

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