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Capital

Cena do lixo acumulado se repete em ruas de um bairro inteiro

Paula Maciulevicius e Luciana Brazil | 03/02/2013 14:30
Pneus, restos de material de construção, galhos e muita sujeira dividindo espaço com quem mora e transita pelo bairro Santo Amaro. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Pneus, restos de material de construção, galhos e muita sujeira dividindo espaço com quem mora e transita pelo bairro Santo Amaro. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Entre a calçada e parte da via, o entulho está acumulado há pelo menos uma semana. Além do incômodo, a preocupação com a dengue. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Entre a calçada e parte da via, o entulho está acumulado há pelo menos uma semana. Além do incômodo, a preocupação com a dengue. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Andar pelas ruas do bairro Santo Amaro seja de carro ou a pé requer atenção da população. Entre a calçada e parte da via, muito lixo acumulado desde que os moradores receberam o aviso de retirar entulho das casas que a prefeitura passaria recolhendo.

A vizinhança das ruas Nioaque e Alcântara Machado divide opiniões. Tem morador que fez um limpa na casa depois do comunicado e tem vizinho que se assustou quando viu o lixo surgir da noite para o dia. Mas agora o incômodo afeta a todos. Há quase uma semana se vê de tudo pela rua, menos o lixo sendo retirado, porque o caminhão da prefeitura que viria, ainda não passou.

Pneus, restos de material de construção, galhos secos, plástico e muita sujeira dividindo espaço com quem mora e precisa transitar pela rua. E em uma época em que Campo Grande vive uma epidemia de dengue, com mais de 17 mil notificações, o medo é de criar o mosquito na porta de casa.

O morador Pedro Bernardes diz que se o lixo não for tirado amanhã, ele mesmo vai retirar. O medo maior é a dengue. (Foto: Rodrigo Pazinato)
O morador Pedro Bernardes diz que se o lixo não for tirado amanhã, ele mesmo vai retirar. O medo maior é a dengue. (Foto: Rodrigo Pazinato)

“Inclusive eu estava passando esses dias e vi uma vasilha pra cima. Eu virei para baixo para não acumular água”, relata a professora Marluce Ortega Rosa, 43 anos. A moradora do bairro disse desconhecer qualquer comunicado ou ter visto o caminhão passando para recolher os entulhos.

No trecho próximo a casa do pintor Pedro Bernardes, 54 anos, o lixo apareceu mesmo na sexta-feira, com a promessa de que seria recolhido no sábado. Mas a sujeira continua e preocupado com a tendência de aumentar, ‘seo’ Pedro disse que não vai esperar pelo serviço.

“Se não tirarem amanhã, eu vou tirar porque tem pneu e estou com medo de acumular água”, responde.

Segundo o secretário de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Semy Ferraz, houve desencontro de informações e por isso parte dos moradores foi avisada a continuar tirando os lixos para fora. Semy explica que uma equipe de limpeza está na região há 10 dias, mas que o trabalho está acumulado, já que o serviço não era feito desde o final do ano passado e juntou com a sujeira provocada pelas fortes chuvas da época.

“A equipe de saúde e de apoio estava fazendo trabalho na região, mas foi deslocada para o Aero Rancho, onde a situação era mais grave, baseado nos indicadores da presença do mosquito da dengue”, explica o secretário.

Como parte da equipe foi deslocada para outra área, a previsão é de que a limpeza seja concluída em duas semanas. “Está um volume muito grande de serviço. Acumulou muito, as pessoas jogam sofá velho, poda de árvore, mas nós continuam com equipe para fazer a coleta”, disse.

Conforme o secretário, o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) que faz a coordenação destes serviços está fazendo as correções para que a população não seja avisada para deixar o lixo se o caminhão não for passar.

A orientação da secretaria é para que os moradores acompanhem o cronograma de limpeza dos bairros pelo site da Prefeitura: http://www.capital.ms.gov.br/.

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