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Capital

Central de monitoramento é reativada para coordenar equipe móvel

Flávia Lima | 08/01/2016 14:45
Apresentação do balanço de atividades contra a dengue aconteceu nessa sexta-feira. (Foto:Marcos Ermínio)
Apresentação do balanço de atividades contra a dengue aconteceu nessa sexta-feira. (Foto:Marcos Ermínio)

A prefeitura da Capital está reativando, a partir desta sexta-feira (8), a Central de Monitoramento utilizada em 2013 para acompanhar, em tempo real, a movimentação nas unidades de saúde. A função da central será operar a logística da unidade móvel, que também passa a funcionar a partir dessa sexta-feira.

Composta por 25 profissionais, com média de quatro a cinco clínicos gerais por plantão, a equipe móvel será designada às UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) ou centros de saúde que estiverem apresentando maior lotação de pacientes. "Nenhum funcionário de UPA vai acionar essa equipe. Tudo será controlado pela central", explica o secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca.

A equipe irá auxiliar na falta de médicos, evitando as longas esperas constatadas nas unidades de saúde. Esta semana o Campo Grande News ouviu a reclamação de uma mulher que chegou a ficar 14 horas na UPA do Universitário aguardando pediatra para a filha. O caso ocorreu no último final de semana e ela conta que precisou dormir na unidade para garantir o atendimento no dia seguinte.

Dois veículos estarão baseados na Sesau para permitir o deslocamento de até cinco médicos por veículo.

Outra medida que entra em vigor na próxima segunda-feira (11), é a ampliação do horário de atendimento das unidades de saúde do Aero Rancho, Guanandi, UBS Coophavilla, UBS Albino Coimbra, no Bairro Santa Carmélia, Coronel Antonino e UBS Tiradentes, que passarão a atender pacientes com suspeita de dengue, zika ou chikungunya entre 7 e 21 horas.

A medida não é novidade e já foi adotada durante a epidemia de 2013. Segundo o prefeito Alcides Bernal, essas unidades passarão por adequações físicas para oferecimento de leitos de atendimento e hidratação e reforço na escala de médicos, enfermeiros, técnicos, pessoal administrativo e contará com um assistente social.

O procedimento será o mesmo das outras unidades, onde o paciente, após o atendimento, tem o sangue colhido para exames, medicado e pode ser encaminhado para hidratação via venosa ou dispensado para realizar a hidratação oral em casa, dependendo do caso. 

Na opinião do secretário de saúde, Ivandro Fonseca, estas medidas devem contribuir com a redução no tempo de espera nas unidades de saúde e refletir na redução do número de notificações.

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