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Capital

Cerca de 2 mil assentados participam do "Grito da Terra" em MS

Elverson Cardozo | 02/05/2012 11:09
Assentados se concentraram em frente ao Incra. (Foto: Minamar Júnior)
Assentados se concentraram em frente ao Incra. (Foto: Minamar Júnior)

Cerca de 2 mil assentados participaram na manhã desta quarta-feira (2) do grito da terra de Mato Grosso do Sul – uma manifestação que busca a implementação de políticas públicas voltadas para o campo.

A organização do evento é da Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado). Presidente da entidade, Geraldo Teixeira disse que o objetivo principal da manifestação é pedir que o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) cumpra o seu papel.

Segundo o presidente, os assentados pedem a desocupação de terras e reivindicam direitos como o da aposentadoria por idade. Ao BB (Banco do Brasil) a solicitação é pela liberação de recursos do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).

A Fetagri também pede o fim da paralisação do Incra. Segundo Geraldo Teixeira, o procedimento adotado pelo órgão está prejudicando os assentados, já que as vistorias de verificação da produtividade e avaliação para aquisição de imóveis estão suspensas.

A lista de reivindicações já foi entregue ao Instituto. Entre as principais, a solicitação de aumento de recursos para o programa de ampliação e reforma das habilitações nos assentamentos, a publicação imediata de editais para compra de materiais de habitações e implantações de unidades e postos avançados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) nos municípios.

Secretário de políticas agrárias da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), Willian Clementino, de 32 anos, relembra que o movimento parte de uma mobilização nacional que começou em março em todos os assentamentos do Brasil.

No final do mês acontece a mobilização nacional, em Brasília. Hoje, em Campo Grande, o grupo saiu da sede da Fetragi, percorreu a rua Engenheiro Roberto Mange, avenida Salgado Filho, Bandeirantes e a Afonso Pena.

De lá, em carreata, pretendem seguir para a governadoria e Ministério Público. De acordo com o presidente da Fetagri, a mobilização reuniu representantes de aproximadamente 50 municípios do Estado.

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