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Capital

Cerca de 300 lojas fecham na Capital contra corrupção e pelo impeachment

Filipe Prado | 27/05/2015 11:12
300 lojas fecharam as portas e colocaram bandeiras em suas fachadas (Foto: Marcelo Calazans)
300 lojas fecharam as portas e colocaram bandeiras em suas fachadas (Foto: Marcelo Calazans)

Campo Grande pode ter prejuízo de 20% com o fechamento de 300 lojas durante do “Dia D”, que tem o objetivo de mobilizar empresar do comércio contra a corrupção e impostos. Eles também apoiam o pedido de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT).

De acordo com o diretor de relações públicas da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), Dendry Rios, empresas prestadoras de serviço também aderiram a paralisação durante todo esta quarta-feira (27).

Rios apontou que a ação é para mostrar aos governantes municipais, estaduais e federais que eles devem mudar. “Esta foi a maneira que encontramos para protestar e irá gerar um grande impacto na economia”, comentou. Ainda declarou que a o alto valor da carga tributária tem “sufocado” os comerciantes, ficando cada vez mais complicado manter os negócios.

O empresário Adilson Puertes, 53 anos, da Estúdio A, aderiu ao movimento e explicou que com o novo governo da presidente Dilma a situação do Brasil tem se agravado. “Nós fomos enganados. A situação está ficando incontrolável”, destacou.

Cerca de 40 funcionários de Adilson ficarão sem trabalhar até o final do dia de hoje. Mesmo sendo um número pequeno, o empresário assegurou que se todos se unirem, eles farão a diferença. “Os meus, juntos com os outros vão fazer a diferença. Essas mobilizações me fazem sentir o patriotismo, que existia há anos”, enalteceu Puertes.

O movimento do empresário Jean Michel, 40 anos, proprietário da Maxi Incorporações, é um pouco maior, cerca de 700 funcionários não foram trabalhar. Ele contou que participa da ação, porque começou a se inteirar da situação do país e de documentos do PT, partido da presidente, não concordando com a maioria deles.

“É como se eu comprasse um produto por R$ 100 e a empresa quebrasse uma peça, que custa R$ 30. Então ela chega para mim e fala que iria entregar o produto, mas que teria que pagar os R$ 30 a mais, mesmo eu não tendo culpa. É isso que o governo tem feito com a gente”, analisou Michel.

O empresário contou que incentivou seus funcionários a fazerem ações de caridade durante o dia, como doação de sangue, agasalho, isso como uma forma de protesto. “Temos que começar a pensar como Brasil, e não olhar somente para nosso umbigo”.

As lojas colocaram a bandeira do Brasil em frente às portas para identificar quais estão fechadas para o movimento, além de cartazes explicando os motivos e objetivos da paralisação.

O presidente da General Motors ligou, de acordo com a porta voz da ação, Karina Maia, e declarou que aderiu ao movimento, fechando 500 concessionárias do país nesta quarta-feira.

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