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Capital

Chateado com repercussão, 'caloteiro da Mercedes' paga conta de R$ 94

Chloé Pinheiro e Viviane Oliveira | 12/08/2016 12:11
Restaurante que sofreu calote na última quinta-feira (11). (Foto: Arquivo)
Restaurante que sofreu calote na última quinta-feira (11). (Foto: Arquivo)

O casal que saiu sem pagar de um estabelecimento no Nova Bahia, em Campo Grande, na noite de quinta-feira (11), procurou o gerente na manhã desta sexta-feira (12) para acertar a conta. “Ele (o marido) ligou e pediu desculpas, disse que estava estressado com a mulher e pediu o número da minha conta e disse que fez a transferência”, contou Pedro Rocha, que gerencia o estabelecimento.

A justificativa dada para a fuga pelo cliente parece não ter colado. “Ficou claro para mim que foi intencional, mas que ele ficou assustado com a repercussão”, relata.

Outras informações, não confirmadas, já que não se sabe a identidade dos envolvidos, dão conta de que o homem é advogado.

Na noite anterior, o casal chegou de Mercedes e com um bebê ao Rocha's Caldos, tomou vinho, comeu e saiu sem pagar. O calote de R$ 94 foi divulgado pelo gerente do próprio estabelecimento em sua página do Facebook e coincidiu com o “dia do Pendura”, como também é conhecido o Dia do Advogado.

Pendurar ou não?  Apesar da coincidência, não há confirmação de que se tratem mesmo de advogados, mas, mesmo que sejam, a prática que começou há mais de um século, não é recomendada pela entidade que representa a classe. “Somos contra a pendura, hábito que inclusive está em desuso”, declarou Mansour Elias Karmouche, presidente da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Mato Grosso do Sul).

O “dia da Pendura” começou a ser comemorado praticamente junto com o Dia do Advogado – que se dá nesta data por conta da inauguração de dois cursos de Direito no país em 1827. “Na época, os estudantes de Direito da USP viviam nos estabelecimentos do Largo São Francisco, e costumavam, nesse dia, comemorar e fazer discursos e homenagens aos donos dos bares e restaurantes, que, em reconhecimento, ofereciam as refeições de graça”, explica Karmouche.

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