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Capital

Chuva dá trégua e carros fumacê devem voltar a circular nos bairros

Michel Faustino | 18/01/2016 16:27
Borrifação acontece em cinco bairros da Capital nesta segunda-feira. (Foto: Divulgação/PMCG)
Borrifação acontece em cinco bairros da Capital nesta segunda-feira. (Foto: Divulgação/PMCG)

Com a trégua nas chuvas, as equipes de fumacê, que atuam no combate ao mosquito Aedes aegypti com a borrifação de inseticida, voltaram às ruas nesta semana. Nesta segunda-feira (18), o serviço ocorre até às 21h em cinco bairros de três regiões da Capital.

O serviço do fumacê estava parado há pelo menos 13 dias em decorrência das chuvas. Neste período, o combate do mosquito com uso de veneno estava sendo feito por agentes de endemias, que utilizam bombas costais para borrifar o inseticida, segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

Conforme a Secretaria, o serviço de fumacê teve início às 16h e segue até às 21h nos bairros: Lageado, Popular, Panamá, Nova Lima e Jardim Anache.

O coordenador de controle de endemias vetoriais da Sesau, Alcides Ferreira ressalta que estes bairros foram priorizados em decorrência da incidência de focos do mosquito, que é considerada preocupante.

Paralelo ao fumacê, a força-tarefa montada pela prefeitura em combate ao Aedes deve percorrer ao longo da semana os bairros: Coronel Antonino, Mata do Jacinto, Autonomista, Noroeste, Guanandi, Popular, Santa Mônica e Tarsila do Amaral.

Guerra contra o Aedes – Nesta segunda-feira, o prefeito Alcides Bernal decretou situação de emergência por período de 180 dias na cidade em decorrência da epidemia de dengue vivida na Capital.

Levantamento do Ministério da Saúde, divulgado na sexta-feira (15), mostra que Mato Grosso do Sul é o oitavo estado brasileiro com maior número de casos confirmados de dengue. O balanço levou em conta os números de 2015 em relação aos registros de doentes em estado de alerta, ou seja, aqueles em observação e cujo quadro pode se agravar.

A epidemia de dengue que fez a capital sul-mato-grossense a fechar o ano de 2015 com 13.825 casos notificados e 4.013 confirmações da doença, o que vem lotando as unidades de saúde, em especial as de atendimento 24 horas, as chamadas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).

Na semana passada, uma criança de 8 anos e uma adolescente de 16 morreram em Campo Grande, possivelmente em consequência da dengue. Os casos são investigados pela Sesau e SES (Secretaria de Estado de Saúde). A confirmação dos casos só acontece após uma sindicância das autoridades de saúde da Capital, no caso da criança, e ainda análise do histórico do atendimento médico pela Vigilância Epidemiológica Estadual, no caso da adolescente. Nas duas situações também é necessária a confirmação da doença, feita através de exame de sangue.

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