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Capital

Chuva e atoleiro viram tormento para usuários de ônibus no Ramez Tebet

Aline dos Santos e Bruno Chaves | 09/01/2014 13:04
Moradora registrou ônibus atolado em dezembro. (Foto: Reprodução)
Moradora registrou ônibus atolado em dezembro. (Foto: Reprodução)
Claudinéia e Claudilene são obrigadas a caminhar mais cinco quadras para "pegar" o ônibus. (Foto: Cleber Gellio)
Claudinéia e Claudilene são obrigadas a caminhar mais cinco quadras para "pegar" o ônibus. (Foto: Cleber Gellio)

Os dias de chuva viram tormento para quem precisa do transporte coletivo na rua Erenita Ajub Castilho, no bairro Ramez Tebet. Nesta quinta-feira, segundo os moradores, mais uma vez o ônibus atolou.

Ainda conforme os usuários, para fugir do atoleiro, há motorista que desvia o percurso, forçando caminhadas debaixo de chuva e na escuridão por cinco quadras até chegar a casa.

Funcionária do HR (Hospital Regional) Rosa Pedrossian, a auxiliar de serviços gerais Claudinéia do Amaral Alves, 36 anos, “pega” o ônibus na primeira volta para chegar ao trabalho às 6h.

Quando amanhece chovendo, além de acordar cedo, já sabe que vai ter que andar debaixo de chuva até um ponto no meio do bairro para embarcar no transporte coletivo. “Tenho que pegar o primeiro ônibus, tenho que andar a pé, na escuridão, porque os motoristas não querem passar”, reclama. A rua Erenita Ajub Castilho é a última do bairro.

Ela relata que o ônibus sempre atola e precisa ser “salvo” por um trator. Em dezembro, Claudinéia registrou o resgate por meio de vídeo no celular. A moradora já fez pedidos à Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação).

“Nem precisa ser asfalto, pelo menos jogar cascalho. A gente não aguenta mais ficar sem ônibus nos dias de chuva”, diz.

A cozinheira Claudilene da Silva Zambana, 37, também conhece bem as agruras dos dias de chuva para quem precisa utilizar o transporte coletivo. “Nem tem como o ônibus passar na rua de trás. É uma pior que a outra, cheia de buraco”, salienta. Moradora no bairro há três anos, ela chega ao bairro na última volta. E, à meia-noite, também vê o trajeto de caminhada aumentar diante da impossibilidade de o ônibus trafegar.

De acordo com a assessoria de imprensa do Consórcio Guaicurus, que explora o serviço de transporte coletivo urbano em Campo Grande, os motoristas são orientados a fazer mudança da rota quando há situações como atoleiro e alagamentos. Nestes casos, o grupo informa à Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), o motivo do impedimento à circulação dos ônibus.

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