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Capital

Coleta é retomada com metade dos caminhões e só abrange o centro

Flávio Paes e Flávia Lima | 18/09/2015 19:41
Caminhão coletor deixa o pátio da Solurb (Foto:Gerson Walber)
Caminhão coletor deixa o pátio da Solurb (Foto:Gerson Walber)

Depois de 11 dias de interrupção, com a greve dos funcionários da Solurb, foi retomada exatamente às 19h40 a coleta de lixo em Campo Grande. Só estão voltando ao trabalho metade dos funcionários, aqueles que tiveram o salário de agosto creditado  em conta (da Caixa Econômica). Continuam parados os que  recebem pelo Sicred.  

Nesta sexta-feira o serviço será retomado apenas na área central. Segundo o presidente do sindicato que representa a categoria, Wilson da Costa, com apenas parte dos coletores, não há condições do trabalho ser feito nos bairros. Ele acredita que serão necessários pelos menos 20 dias para que todo o acumulado na cidade seja recolhido. Pelo menos 100 coletores aceitaram voltar aos trabalhos hoje.

A expectativa do presidente do Sindicato é que neste sábado, na medida que os salários forem depositados, a coleta seja restabelecida na plenitude, com os 35 caminhões de volta às ruas. Hoje cerca de 15 caminhões saíram às ruas.

Um dos trabalhadores que se recusaram a voltar ao trabalho antes de ter a confirmação do pagamento, foi Marcos Quevedo, pai de dois fihos (um de dois meses e outro de quatro anos). Estas duas semanas de atraso salarial acabaram desorganizando seu orçamento familiar.  Neste período teve que fazer um bico como servente para pagar a conta de luz, comprar alguns alimentos,  mas está sem água em casa, por falta de pagamento. 

Presente a assembleia dos trabalhadores, que foi realizada na garagem da Solurb, o procurador Iran Meneghelli, explicou que como a empresa comprovou ter feito o depósito do pagamento, está autorizada a descontar o ponto de quem continuar parado.

Para convencer os trabalhadores a  retomarem a coleta, tanto os procuradores do trabalho quanto o sindicato apelaram pelo bom senso da categoria. "Tentamos mostrar que eles seriam maus vistos pela sociedade, caso recusassem a retomar os serviços, mas alguns decidiram esperar a confirmação do pagamento. Não podemos obrigar", ressaltou Wilson.   

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