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Capital

Com 80 mil túmulos ocupados, cemitérios precisam abrir 20 mil vagas

Mariana Lopes | 06/11/2013 10:11
Cemitério Santo Amaro é o maior de Campo Grande, com 40 mil sepultados (Foto: João Garrigó)
Cemitério Santo Amaro é o maior de Campo Grande, com 40 mil sepultados (Foto: João Garrigó)

Campo Grande tem, atualmente, três cemitérios públicos para atender, em média, 180 mortes por mês, de acordo com dados da Associação das Funerárias. Se juntar as sepulturas do Santo Amaro, Santo Antônio e Cruzeiro, aproximadamente 80 mil estão ocupadas.

De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, o cemitério Santo Amaro é o maior e tem cerca de 40 mil sepultados. Em segundo, está o Cruzeiro, com aproximadamente 30 mil covas ocupadas. E, por fim, o Santo Antônio, onde há, em média, 10 mil pessoas enterradas.

Embora a capacidade dos três seja grande, a assessoria de imprensa afirma que todos estão no limite das vagas e praticamente lotados.

Para o advogado da Associação das Funerárias, Vinícius Monteiro Paiva, a Capital precisa urgente de outro cemitério com o tamanho que suporte pelo menos 20 mil espaço para covas, o que daria para atender por pelo menos 10 anos.

No início de outubro, o cemitério Santo Amaro iniciou uma ampliação que deve resultar em pelo menos 200 novas covas. Para isso, o tamanho das calçadas do cemitério foi reduzido.

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, não há informações de outro projeto para aumentar os cemitérios públicos da Capital.

Quanto custa morrer? – Em qualquer um dos três cemitérios públicos de Campo Grande um enterro sai a custo zero. Os procedimentos de funeral também são gratuitos quando o familiar do morto comprova baixa renda e falta de condições para pagar o serviço, que inclui, inclusive, o caixão.

Para atender a esse serviço, 20 funerárias fazem rodízio mensal e cobre todas as necessidades de velório e enterro, com um padrão médio de qualidade.

Tudo é feito através da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura e, com a documentação de óbito, emitida pelo IMOL (Instituto Médico e Odontológico Legal), a liberação sai em um dia.

Caso a pessoa não comprove que não tem condições de pagar pelos serviços de funeral, ela pode ter que desembolsar de R$ 1,1 mil a R$ 2,1 mil, ficando isento apenas do valor da cova no cemitério.

Durante cinco anos o corpo permanece sepultado em cova rasa sem ônus. Após esse período, a família, caso queira, poderá adquirir um lote com aforamento perpétuo, que custa uma taxa única de R$ 123 o de adulto e R$ 55 o de criança.

Caso a família não tenha condições de pagar a taxa, ou não queira, os restos mortais são exumados e encaminhados para um ossário do cemitério.

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