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Capital

Com alta do diesel, tarifa de ônibus pode subir 11% e chegar a R$ 3

Aline dos Santos e Edivaldo Bitencourt | 07/11/2014 11:16
Aumento do diesel terá impacto na tarifa do transporte coletivo. (Foto:  Marcelo Calazans)
Aumento do diesel terá impacto na tarifa do transporte coletivo. (Foto: Marcelo Calazans)

O reajuste de 5% no preço do diesel, que já chegou às bombas nesta sexta-feira, pode elevar em 11% a tarifa do ônibus em Campo Grande, passando de R$ 2,70 para R$ 3. O aumento para os usuários do transporte coletivo segue em discussão.

No entanto, o encarecimento do diesel, um dos componentes da planilha, pode representar acréscimo de até mais cinco centavos ao valor de R$ 2,94, que foi apresentado pela Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande) no dia 29 de outubro.

Na ocasião, o diretor-presidente da agência, Rudel Espíndola Trindade Júnior, explicou o impacto do até então provável reajuste. “Esse reajuste do diesel pode mudar o valor da tarifa técnica de ônibus, pois cada 1% do aumento do diesel impacta em 1 centavo na tarifa”, disse. Nesta sexta-feira, Rudel Trindade informou que o valor ainda será calculado com mais precisão.

Diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Jean Saliba afirma que é preciso ver o reflexo do aumento do combustível nas bombas. Segundo ele, as planilhas, que apresentavam o valor de R$ 2,94, já foram encaminhadas ao prefeito Gilmar Olarte (PP).

“Para que ele possa avaliar se é aquilo, se negocia diferente, pode subsidiar mais alguma coisa. É uma questão de cunho administrativo”, salienta.

A tarifa técnica de R$ 2,94 foi calculada num cenário de redução do ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza), que representa R$ 18 milhões por ano. Atualmente, o passe custa R$ 2,70 devido a reduções tributárias. Em 2012, a tarifa era de R$ 2,75, portanto, agora, deveria ser acima de R$ 3.

A prefeitura chegou a criar um fundo para custear as gratuidades. Porém, ele ainda não recebeu recursos. Conforme a Agereg, serão necessários R$ 8,3 milhões por ano para bancar o passe de 55 mil alunos cadastrados.

O Consórcio Guaicurus, responsável por operar o sistema de transporte coletivo desde 2012, alega um prejuízo diário de R$ 400 mil, devido ao não reajuste da tarifa que deveria ocorrer no dia 25 outubro.

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