Com assoreamento e erosão, Parque Sóter deve ser revitalizado ainda este ano

Estado atual do parque espanta população

A erosão ameaça tomar as calçadas de caminhada, os banheiros não possuem condições de uso, o lago não existe mais, as árvores podem desaparecer e a sujeira é muita. Essa é a condição atual do Parque do Sóter, localizado na Vila Mata do Jacinto, em Campo Grande.

Na manhã desta quarta-feira, o local, feito justamente para atender a população e inaugurado em 2004, estava deserto, as pistas de caminhada vazias, e a reposta para a ausência de visitantes é visível.

O lago do Parque, formado pelo Córrego Sóter, não existe mais, devido ao assoreamento causado pela erosão em uma extensa área bem no meio do Parque. O buraco formado já está chegando às pistas de caminhada, e já “levou” a cerca. A cratera também ameaça derrubar várias árvores.

Com o assoreamento do lago do Parque, várias poças foram formadas, todas com água parada, o que pode se tornar um criadouro de mosquito da dengue.

As condições para o visitante são péssimas. Os banheiros como serem usados e várias luminárias estão quebradas. A sujeira toma conta do Parque, que ainda tem os muros pichados. Durante a visita do Campo Grande News, somente um guarda municipal foi avistado.

O secretário Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, João Antonio de Marco, reconhece os problemas e garante uma atitude por parte do Executivo Municipal.

“O Parque está assoreado, esbarrancado e com erosão. Já estamos definindo um projeto definitivo para resolver este problema, uma revitalização deve ter início ainda este ano”, afirmou De Marco.

O Parque Ecológico do Sóter foi inaugurado no fim de 2004, projetado como parque modelo, dispõe de área verde com 22 hectares, quadras poliesportivas, pista de skate e patinação, pista de caminhada, ciclismo e quiosque com churrasqueira.