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Capital

Com avanço da gripe, busca por vacina cresce em clínicas particulares

Bianca Bianchi e Natalia Yahn | 31/03/2016 16:47
Doses da vacina que imuniza contra H1N1, H3N2 e gripe comum (Foto: Bianca Bianchi)
Doses da vacina que imuniza contra H1N1, H3N2 e gripe comum (Foto: Bianca Bianchi)

Enquanto o Ministério da Saúde já divulgou que começa nesta sexta-feira (1º) a distribuir as vacinas para a campanha nacional de imunização contra o vírus Influenza, a rede particular de Campo Grande está com dificuldades para oferecer o imunizante da gripe A (H1N1). Em duas das três clínicas que a reportagem do Campo Grande News procurou, a vacina não estava disponível. A terceira, recebeu nesta quinta no fim da manhã um lote com poucas unidades da trivalente, que protege contra H1N1, H3N2 e gripe comum – influenza B.

De acordo com a enfermeira responsável da clínica Vaccini, Rosângela Laier, todos os anos, a procura começa em abril, que é o período recomendado para ser imunizado, mas, este ano, as notícias de mortes confirmadas por causa da doença, em Mato Grosso do Sul, geraram uma euforia entre os pacientes.

"Desde a segunda-feira, tem gente ligando aqui perguntando da vacina, deixavam nome e telefone e pediam para avisar quando chegasse. A lista de espera estava em 200 pacientes. Desde que o lote chegou hoje, a clínica está uma loucura", conta a enfermeira.

Eliana dos Santos Barbosa da Silva, 59 anos, e as duas filhas, Renata e Simone, foram até a clínica hoje procurar a vacina pela primeira vez.

"Nós demos sorte, não sabíamos que estava em falta. Mas acho fundamental tomar, porque somos professoras e lidamos com muitas crianças, algumas turmas chegam a ter até 40 alunos, é um risco para nós e para eles também", comentou Eliana.

Elisabete e Bárbara Petrassi verificam data de validade da vacina antes da aplicação (Foto: Bianca Bianchi)
Elisabete e Bárbara Petrassi verificam data de validade da vacina antes da aplicação (Foto: Bianca Bianchi)

Já a adminstradora de empresa Elisabete Petrassi, 51 anos, e a filha Bárbara, 23 anos, procuraram a vacina pois vão para São Paulo no próximo dia 11 de abril. Na capital paulista, oito pessoas morreram este ano em decorrência do vírus.

"A gente acompanha nos noticiários as situação da saúde no país. Se a gente pode prevenir, por que arriscar?", comenta Elisabete.

A clínica também promete disponibilizar a vacina quadrivalente, que além dos vírus da trivalente também protege contra um segundo tipo de influenza B, e a previsão é chegar entre os dias 10 e 15 de abril. As doses custam R$ 70 (trivalente) e R$ 110 (quadrivalente).

Mas, a procura é tanta que tem até promoção para quem pagar à vista. A primeira sai por R$ 60 e, para famílias a partir de cinco pessoas, a segunda fica por R$ 90 (por pessoa), além de parcelamento no cartão de crédito.

No Hospital da Criança a vacina está em falta e não informaram quando estará disponível. Já na clínica Prophylaxis a promessa é de que a dose seja comercializada a partir da próxima semana. Ambas não informaram os valores da vacina.

Mortes – Duas mortes por H1N1 já foram confirmadas este ano, uma em Corumbá e outra em São Gabriel do Oeste. A SES investiga ainda o caso de uma menina de um ano e onze meses da cidade de Dourados que pode ser a terceira vítima da H1N1, neste ano.

Detalhe da aplicação da vacina (Foto: Bianca Bianchi)
Detalhe da aplicação da vacina (Foto: Bianca Bianchi)
Doses da vacina preparadas para aplicação (Foto: Bianca Bianchi)
Doses da vacina preparadas para aplicação (Foto: Bianca Bianchi)
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