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Capital

Com cirurgia marcada, mãe pede ajuda para transplante de menina

Mariana Lopes | 05/05/2013 11:36
Lindinalva mostra o exame da filha (Foto: Marcos Ermínio)
Lindinalva mostra o exame da filha (Foto: Marcos Ermínio)
Cicatriz da cirurgia feita quando a menina tenho 3 anos (Foto: Marcos Ermínio)
Cicatriz da cirurgia feita quando a menina tenho 3 anos (Foto: Marcos Ermínio)

Um drama que começou há 6 anos, voltou com tudo na vida da família da dona de casa Lindinalva Nunes da Silva, 30 anos. A filha dela, hoje com 9, tem um grave problema no fígado e precisa fazer um transplante urgente. A cirurgia já está marcada em São Paulo, mas o que está tirando o sono da mãe é o gasto com a dieta especial que menina precisa ter e com o alto custo do medicamento.

Quando tinha 3 anos, a pequena Josiele Thalita Silva Marques passou uma cirurgia na qual teve que retirar um pedaço do fígado e do baço. Ela ficou bem e conseguiu ter uma vida normal, como qualquer criança.

Em fevereiro deste ano, o problema voltou. Josiele começou a passar mal, com vômitos, febre, muita dor na barriga e até sangramento pela boca e nariz. Os pais levaram a menina ao médico e foi constatado que a doença se agravou.

A menina ficou internada duas vezes e saiu do hospital na semana passada, com o diagnóstico acusando colangite de repetição e esclerosante. Segundo os pais, a filha deles também está com suspeita de cirrose hepática.

Agora em casa, Josiele precisa seguir uma dieta alimentar mais saudável, com leite desnatado, comidas sem gordura, além de muita fruta e verdura. O problema é que os pais dela estão desempregados e não estão dando conta de bancar os cuidados especiais da criança.

“Eu trabalhava meio período como doméstica em um escritório, mas como tive que acompanhar a minha filha no hospital, tive que largar o emprego”, conta Lindinalva. O marido dela, Wanderley Marques Pereira, 34 anos, trabalhava como pintor em uma empreiteira, pelo interior do Estado, e com a condição da filha, ele teve que largar tudo e vir dar apoio à família.

O casal tem mais 6 filhos, com idade entre 16 e 2 anos. “Não tinha como eu deixar tudo nas costas da minha esposa, precisava estar presente neste momento, até para ajudar a cuidar das outras crianças”, justifica Wanderley.

Além da alimentação, Josiele precisa tomar Ursacol, um medicamento que custa em média R$ 127. “Cada caixa vem com 10 comprimidos e ela toma um por dia, a cartela que tenho aqui está quase acabando, e ela precisa tomar até fazer o transplante”, explica Lindinalva.

A cirurgia do transplante está marcada para o dia 16 de maio, em São Paulo. O custo de passagem e hospedagem será bancado pelo SUS (Sistema Único de Saúde), assim como todo o tratamento da menina. Josiele vai acompanhado do pai.

A menina, que encara toda a situação com coragem, sabe exatamente o que enfrenta e não vê a hora de ir logo a São Paulo fazer a cirurgia. “Quero ficar boa logo e poder voltar para a escola”, diz.

O telefone de Lindinalva é 9295-7585.

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