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Capital

Com lojas prestes a fechar, único movimento é de torcedores atrasados

Mariana Lopes e Caroline Maldonado | 12/06/2014 15:34
Pouco movimento nas ruas é de torcedores que deixaram comprar para a última hora (Foto: Marcos Ermínio)
Pouco movimento nas ruas é de torcedores que deixaram comprar para a última hora (Foto: Marcos Ermínio)

A poucos minutos do jogo de abertura da Copa do Mundo, as lojas do comércio começam a fechar e o movimento no Centro de Campo Grande é fraco na tarde desta quinta-feira (12). Só restam nas ruas alguns torcedores que deixaram para ir às compras na última hora.

Na fila do caixa da loja Planeta Real, a secretária Márcia Regina Santana segurava algumas bandeiras do Brasil que ela passou para comprar antes de ir para casa assistir a seleção brasileira entrar em campo.

“Na minha casa já tudo o que se pode imaginar de verde e amarelo, minhas filhas já compraram tudo, mas eu quis garantir a minha bandeira”, comenta a secretária.

Segundo o gerente da Planeta Real, Pedro Pantaneiro, as vendas de acessórios com temática da Copa do Mundo e da Seleção Brasileira tiveram aumento de 30% nesta quinta-feira (12), em relação aos dias normais.

“Não há um acessório preferido, tudo o que estiver com a cor verde e amarela, as pessoas estão comprando”, afirma o gerente da loja.

E não são apenas os lojistas que estão lucrando com o comércio de artigos relacionados ao mundial. Nos altos da Afonso Pena, próximo à Vila Brasil, ambulantes aproveitam para garantir um reforço no orçamento do mês.

O feirante Bruno Silva Kiffer, 18 anos, investiu nos acessórios verde e amarelo desde a semana passada e garante que teve resultado. “Quanto mais perto do horário do jogo, melhor é o movimento”, afirma o jovem. Mas quando a bola começar a rolar em campo, ele vai guardar tudo e só volta a vender os produtos quando acabar o jogo.

A técnica de enfermagem Célia Garcia Leal, 44 anos, também aproveitou a ocasião para incrementar o salário. Ela comprou 60 bandeiras e 5 troféus e foi para o cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua 14 de Julho, vender os produtos. Se ela vender tudo, ganha, aproximadamente R$ 900.

Nos supermercados, o movimento também só ficou por conta dos torcedores que deixaram tudo para a última hora. Na fila do caixa, o engenheiro civil José Ricardo Otoni só passou para comprar algumas caixas de cerveja antes de ir para a casa com os irmãos, onde irá assistir ao jogo, acompanhado do bom e velho churrasco.

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