ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 27º

Capital

Com produto em falta, estoque de penicilina pode acabar em três meses

Alan Diógenes | 25/06/2015 15:56
Medicamento deve acabar em três meses nas unidades 24h da Capital. (Foto: Reprodução)
Medicamento deve acabar em três meses nas unidades 24h da Capital. (Foto: Reprodução)

A falta nacional de matéria-prima para a fabricação do antibiótico penicilina benzatina, mais conhecido como benzetacil, também causou efeitos na rede municipal de saúde de Campo Grande. No começo do ano, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) comprou de forma emergencial 5 mil doses do medicamento, apenas para atender gestantes com sífilis, que devem acabar em três meses.

Conforme a Sesau, as doses foram distribuídas nos Centros Regionais de Saúde (CRS) 24 horas. A previsão é de que o estoque acabe em três ou quatro meses, pois o município não está recebendo o antibiótico do Ministério da Saúde desde o primeiro semestre do ano passado.

O problema é que o fornecedor nacional estava com falta de matéria-prima para a produção. Mas, segundo o secretário municipal de Saúde, Jamal Salém, nos próximos meses, a situação será regularizada, porque um novo fornecedor começou a atuar na distribuição.

“As doses só não foram distribuídas ainda porque a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) demorou 8 meses para aprovar a atuação do novo fornecedor. Estive reunido com o representante da empresa em Campo Grande e ele me afirmou que em breve o problema vai ser solucionado”, explicou Jamal.

O representante do fornecedor na Capital, que preferiu não ser identificado, afirmou que nos próximos dias 84 caixas do medicamento será encaminhada a uma distribuidora da cidade. Apesar dessa quantidade ser esgotada em meia hora, ele disse que “esse já é um começo; a distribuição vai ser aos poucos, mas logo será normalizada”.

Em nota, o Ministério da Saúde confirmou que laboratórios produtores realmente alegam dificuldades na produção devido à “escassez mundial no suprimento de matéria-prima”. O órgão afirmou ainda que vem monitorando e acompanhando a produção nacional do medicamento.

Na terça-feira (23), durante comunicado nacional a ministra interina da Saúde, Ana Paula Menezes, disse que o fornecimento do antibiótico deve voltar ao normal em até 15 dias.

Nos siga no Google Notícias