Com tempo seco, cresce o número de atendimentos nos postos de saúde
Só na tarde de ontem no posto de saúde do bairro Tiradentes foram atendidas 19 pessoas para fazer inalação
O clima seco e as mudanças de temperatura para baixo estão colaborando para que as doenças típicas de inverno se espalhem rapidamente. É nesta época do ano que as doenças como asma, pneumonia, bronquite, rinite e sinusite se agravam. O reflexo direto é nos postos de saúde, onde aumenta o número de atendimentos.
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) não tem estatística que aponte o aumento de atendimento a pacientes com doenças típicas de inverno nesta época. Porém informações levantadas pelo Campo Grande News nas unidades de saúde dão conta que houve um aumento significativo desde o início da semana.
Só na tarde de ontem no posto de saúde do bairro Tiradentes foram atendidas 19 pessoas para fazer inalação. A faixa etária varia, mas as crianças são as que mais sofrem com a mudança climática.
As principais queixas dos pacientes são tosse, coriza e nariz ressecado. A artesã Regina Célia Vieira, 41 anos, estava em uma unidade de saúde fazendo inalação. Ela conta que no começo da semana a bronquite atacou.
“Todo ano eu passo por isso. Na minha casa os meus dois filhos também sofrem da mesma doença”, relata, acrescentando que coloca toalha molhada no quarto para melhorar a umidade relativa do ar.
Com sintomas da gripe, a cozinheiro Rosenir Ferreira da Silva, 34 anos, teve que procurar o posto de saúde. “Neste tempo seco tem que se cuidar. O inverno será mais seco este ano”, afirma.
Para evitar problemas na respiração, água e sucos são importantes para controlar a circulação sanguínea e a composição das células. Mesmo sabendo da importância de ingerir mais liquido nesta época do ano, Rosenir admite que toma pouca água por dia.
Um bom exemplo é o pequeno Lucas de oito anos. Com a garrafinha de água na mão o garotinho é orientado pelos pais a tomar muito liquido por dia para evitar a ficar doente. “Ele tem sinusite e em casa sempre orientamos nossos filhos a se hidratar para evitar ir ao médico”, pontua a mãe do garoto, Maria Suenio de Lima Romeiro de 34 anos.