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Capital

Comboio era de carros roubados em Goiás que serviriam ao tráfico

Aline dos Santos e Filipe Prado | 25/07/2015 09:11
Com placa clonada, HB20 serviria de moeda de troca no Paraguai. (Foto: Fernando Antunes)
Com placa clonada, HB20 serviria de moeda de troca no Paraguai. (Foto: Fernando Antunes)

Quatro dos cinco veículos apreendidos na madrugada deste sábado na BR-163, entre o distrito de Anhanduí e Campo Grande, foram roubados ou furtados em Goiás. Todos estavam com placas clonadas.

O comboio foi apreendido após policiais rodoviários federais desconfiarem dos ocupantes de uma picape Saveiro. De acordo com um policial, que se identificu apenas como F. Jorge, a suspeita foi por conta do horário, por volta das 2h da madrugada, e dos modelos dos veículos, usados como moeda de troca no Paraguai.

Primeiro, foram abordados um HB20 e um caminhão Ford 350. Em seguida, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) apreendeu as picapes Saveiro e Strada. Por fim, foi abordado o veículo Rexton em um posto de combustíveis. Com placas de Goiânia, era o único sem fraudes e sem registro de roubo.

Ocupantes do Rexton, o assessor técnico Huanderson da Silva, 29 anos, e o mecânico Marcos Oliveira Ribeiro da Silva, 32 anos, disseram à reportagem que são de Brasília e foram a Dourados para comprar pneus. Eles contam que são primos e retornavam para o Distrito Federal. “Eu não sei até agora o que está acontecendo”, afirma Huanderson.

Ao todo, foram presos seis adultos e um adolescente de 17 anos foi apreendido. Segundo o policial, parte do grupo disse que não forma uma única quadrilha e que se encontrou por coincidência no trajeto para Ponta Porã.

Os veículos com carroceria seriam utilizados para transportar drogas, enquanto os demais serviriam como moeda de troca no país vizinho. Os carros tinham só objetos pessoais e dinheiro para custeio da viagem. O caso foi registrado na Depac Piratininga (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), em Campo Grande. Os crime são associação criminosa e receptação.

A polícia apura se um veículo Santa Fé, abandonado em Jaraguari, a 44 km da Capital, tem relação com o o grupo.

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