ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 19º

Capital

Zeolla vai ser julgado por 4 homens e 3 mulheres pela morte do sobrinho

Marta Ferreira e Aline dos Santos | 21/06/2011 08:31
Zeolla chega ao plenário para julgamento pela morte do sobrinho. (Foto: Marcelo Victor)
Zeolla chega ao plenário para julgamento pela morte do sobrinho. (Foto: Marcelo Victor)

Quatro homens e três mulheres vão definir o destino do procurador aposentado do MPE (Ministério Público Estadual), Carlos Alberto Zeolla, 46 anos, que está sendo julgado nesta manhã pela morte do sobrinho, Cláudio Alexander Zeolla, 23 anos, ocorrida no dia 23 de março de 2009. Zeolla atirou no sobrinho pelas costas, próximo a uma academia na rua Bahia.

A defesa alega que ele foi “arrastado” para o crime pelo sobrinho, em razão de uma agressão de Cláudio ao avó, pai de Zeolla, que morreu seis meses após o fato. Outro argumento da defesa é que o procurador aposentado é ininputável, por causa de uma doença mental.

O advogado da defesa defende que Zeolla permaneça internado, mesmo sendo isentado de culpa, por medida de segurança.Se for condenado, também defende que seja recebendo tratamento psiquiátrico.

Demorado- O júri vai ser “diferente” por causa do número de testemunhas, definiu esta manhã o promotor Fernando Zaupa.O promotor, que não quis comentar sobre sua atuação no plenário, disse que a sessão de julgamento deve se alongar, por causa do depoimento das testemunhas. Foram convocadas dez, cinco por ele e 5 pelo advogado de defesa, Ricardo Trad, entre elas três procuradores que trabalharam com Zeolla.

O procurador aposentado já está no plenário. Ele chegou usando calça e camisa sociais e carregando um casaco. Nas audiências anteriores, Zeolla sempre pareceu estar sob efeito de medicamentos, o que não ocorre hoje.

O júri é presidido pelo juiz Alexandre Ito. Zeolla é acusado de homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima. A pena, se for condenado, pode passar dos 12 anos.

Nos siga no Google Notícias