ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Comércio e trânsito marcam minutos antes do início da prova

Priscilla Peres e Kleber Clajus | 09/11/2014 12:03
Fluxo de candidatos na frente da universidade ficou intenso antes do meio-dia. (Foto: Marcelo Calazans)
Fluxo de candidatos na frente da universidade ficou intenso antes do meio-dia. (Foto: Marcelo Calazans)
Ônibus chegaram lotados ao local da prova. (Foto: Marcelo Calazans)
Ônibus chegaram lotados ao local da prova. (Foto: Marcelo Calazans)

Na frente da universidade Uniderp/Anhanguera, local de realização da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) acontece um verdadeiro comércio minutos antes do fechamento dos portões, ao meio-dia. Em cada ponto de entrada os ambulantes vendem de tudo um pouco, sendo água, barra de cereal, doces e caneta. Mas a maratona mesmo está sendo no trânsito.

Luiz Gustavo Brunetto, 17, participa pela primeira vez do exame em busca de uma vaga no curso de Agronômia, mesmo morando no bairro Tiradentes que é próximo ao local, ele diz que enfrentou problemas para chegar até a universidade devido ao grande fluxo de veículos.

A mãe dele o levou, de motocicleta e devido ao trânsito ele desceu no meio da rua e entrou dentro da universidade. O jovem diz estar tranquilo em relação a prova e aposta que o tema da redação será sobre o aborto.

Os ônibus que passam pelo local chegam lotados e cada participante conta no relógio os minutos para o fechamento dos portões. A estudante universitária de Pedagogia, Fátima Rozendo,45, afirma ter levado uma hora e meia para chegar até a Uniderp meia hora antes do fechamento dos portões. Elas mora no Jardim das Perdizes e reclamou que "há poucos ônibus e com certeza vai chegar muita gente atrasada". Ela busca uma bolsa do Prouni com a nota do Enem.

Quem foi de carro, como a estudante Aline Sales, 17, também disse que o trânsito foi a principal dificuldade no acesso, mesmo assim decidiu sair com antecedência por que veio do bairro Moreninhas. Ela acredita que a redação seja sobre violência contra a mulher. "Temas obvios como política e Copa do Mundo não vão ser".

Nos siga no Google Notícias