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Capital

Comércio vai à Sejusp e cobra medidas para frear onda de assaltos

Fabiano Arruda e Ítalo Milhomem | 15/07/2011 12:36
Reunião hoje cedo na secretaria de Justiça e Segurança Pública.
Reunião hoje cedo na secretaria de Justiça e Segurança Pública.

Assustados com a onda de assaltos a estabelecimentos de diferentes setores, representantes do comércio de Campo Grande foram à Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) nesta manhã para reunião com o secretário da pasta, Wantuir Jacini. Eles reivindicam alternativas para evitar os crimes.

O presidente do Sinpetro/MS (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Automóveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência), Mário Shiraishi, cobra mais segurança para evitar os roubos a postos de combustíveis e, de quebra, a comércio onde ficam estabelecimentos.

Segundo Shiraishi, neste semestre, foram 20 assaltos a postos, sendo seis na área central e 14 nos bairros. Dos 171 estabelecimentos em Campo Grande 29% funcionam 24 horas e 71% atendem até 22 horas.

Ele revela que 90% dos roubos são registrados das 20h às 1h entre sexta e segunda-feira. Munido dos dados, o presidente do Sinpetro sugere aumento do policiamento nos horários de maior vulnerabilidade e postos fixos da Polícia Militar nas regiões. Além disso, Shiraishi também quer a criação de um link que conecte os postos de combustíveis à PM em tempo real.

Representante de outro segmento que tem registrado onda de assaltos, Acelino de Souza Cristaldo, presidente da Amas (Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados), comentou sobre o chamariz que os caixas eletrônicos viraram para ação dos bandidos.

Para ele, a situação ficou alarmante no momento em que os crimes deixaram de ser registrados apenas em Campo Grande e chegaram ao interior do Estado.

Cristaldo criticou ainda a nova legislação penal no País. “A impunidade tem preocupado os comerciantes”, comentou. A mesma crítica foi feita pelo presidente da Fecomércio/MS, Edison Araújo.

Também participam da reunião na Sejusp representantes da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas) e o Sindicato das Panificadoras, além de integrantes do setor de inteligência da Polícia Militar.

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