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Capital

Comunidade japonesa ganha memorial que simboliza integração entre os povos

Michel Faustino | 13/08/2014 19:46
Marco representa integração entre os povos (foto: Marcelo Victor)
Marco representa integração entre os povos (foto: Marcelo Victor)

A Comunidade Japonesa está em festa nesta quarta-feira (13) com a inauguração do Memorial do Centenário da Imigração Japonesa. Essa inauguração faz parte das homenagens aos 100 anos de imigração japonesa em Campo Grande. O Memorial  representa a integração entre os povos e simboliza a chegada dos primeiros imigrantes japoneses vindos da ilha de Okinawa.

O marco fica no cruzamento das Avenidas Calógeras e Mato Grosso, onde muitas histórias de imigrantes aconteceram. Este cruzamento marca a história dos japoneses na Capital, já que neste local chegavam os vagões com os imigrantes.
A inauguração contou com a presença do prefeito Gilmar Olarte (PP) e diversas autoridades da ilha de Okinawa, além de diretores de associações nipos do Brasil e da Bolívia.

De acordo com o presidente da Associação Okinawa de Campo Grande, Nilton Kiyoshi Shirado, exatamente ali, há cerca de 100 anos, chegavam vagões e mais vagões com imigrantes japoneses.
Segundo o vice-presidente da Associação Nacional de Okinawa, Eike Shimabukuru, Campo Grande representa a segunda maior colonia de “Okinawanos” do Brasil que chega a 170 mil.
Em Campo Grande, conforme os números da Associação, vivem aproximadamente 11 mil Okinawanos, e seus descendentes.

“Campo Grande é referencial mundial. Mato Grosso do Sul é tido como um Estado irmão de Okinawa, e por isso esse momento é muito importante”, disse.

O prefeito Gilmar Olarte enalteceu a importância da comunidade japonesa para Campo Grande e salientou sobre a importância da integração entre os povos. "Imagine Campo Grande sem a estrada de ferro, sem os japoneses, sem sobá e o yakisoba. A história de Campo Grande e da colônia japonesa se misturam”, ponderou.

O vereador, Edson Shimabukuru (PTB) lembra que a história da migração japonesa se confunde com a de Campo Grande, que este mês comemora 115 anos. Shimabukuru lembra que a Capital era conhecida como uma “ilha de turcos” rodeada por japoneses. “A comunidade japonesa contribuiu muito para o crescimento da cidade, atuando não só no comercio, mas no seguimento de serviços. Com o fornecimento de hortaliças e outras especiarias”, disse.

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