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Capital

Amigos e familiares se despedem de advogado morto a tiros

Viviane Oliveira e Helton Verão | 07/09/2012 11:18
Familiares e amigos se despedem de Luiz Carlos Fredo, encontrado morto na manhã de ontem. (Foto: Helton Verão)
Familiares e amigos se despedem de Luiz Carlos Fredo, encontrado morto na manhã de ontem. (Foto: Helton Verão)

Os amigos e familiares se despedem de Luiz Carlos Fredo, de 57 anos, encontrado morto a tiros na casa dele na manhã de ontem (6) na rua Camapuã, no bairro Amambaí, em Campo Grande. O corpo está sendo velado na Capela Campo Grande na rua Dolor de Andrade. O enterro será no cemitério Santo Amaro às 16 horas.

Duas amigas do advogado, que não quiseram se identificar, disseram que ainda não tem suspeito para o crime. Elas afirmam que Luiz foi assassinado por conta "dos processos dele", embora não estivesse mais atuando oficialmente, porém não quiseram entrar em detalhe.

Para a filha da vítima, Thaise Pedrosa Fredo, o pai estava numa fase muito tranquila da vida. “Ele tinha vários processos, mas nunca contou muito sobre sua vida profissional”, disse.

De acordo com Thaise, o pai estava com a carteira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) vencida há 12 anos. “Ele estava com a carteira suspensa por falta de pagamento", afirma.

Durante o culto de despedida, o pastor e advogado Otoni Cesar Coelho falou que conheceu Luiz há pouco mais de seis meses, quando ele começou a frequentar a igreja. “Todo mundo da família sabe que ele fez muita coisa errada, mas teve tempo de corrigir e Deus lhe deu força para isso”, finaliza o pastor.

O caso - O advogado foi encontrado morto com um tiro na cabeça e outro no abdômen na manhã desta quinta-feira (6). Segundo o delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), Divino Furtado Mendonça, a suspeita é de que, na noite de quarta-feira, Luiz Carlos tivesse ido atender alguém que entrava na casa e foi surpreendido com os tiros.

O corpo foi encontrado na varanda da casa, localizada no bairro Amambaí. A vítima estava com um cigarro entre os dedos da mão esquerda. O portão eletrônico de elevação da casa estava aberto desde a noite de quarta-feira, segundo vizinhos.

A princípio, de acordo com o delegado, não há suspeita de roubo. Na casa havia tratores, carros, moto e outros bens de valor, que não foram levados. Segundo o delegado, há suspeita de que o advogado tenha envolvimento com estelionato.

O advogado da vítima, Paulo Grotti, disse que Luiz Carlos atualmente realizava trabalho terceirizado em propriedades rurais e estava mexendo com processos de financiamento no Banco do Brasil para voltar a trabalhar com agronegócios. O caso será investigado na 1° Delegacia de Polícia.

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