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Capital

Confusão e contradições marcam ação de secretaria sobre falta de gás em creche

Jéssica Benitez | 31/07/2013 15:08
Após afirmação do pedreiro, diretora foi perguntar o que ele estava conversando com a imprensa (Foto: Cleber Gellio)
Após afirmação do pedreiro, diretora foi perguntar o que ele estava conversando com a imprensa (Foto: Cleber Gellio)

Após uma série de contradições entre funcionários do Ceinf (Centro de Educação Infantil) “José Ramão Cantero”, no Jardim Futurista, e do Cras (Centro de Referência de Assistência Social) localizado na mesma rua, sobre possível falta de gás na creche, a secretária adjunta de Assistência Social (SAS), Rosilene Gisoato, também se contradisse.

Primeiramente ela informou à nova coordenadora do Cras, Rosilene Colombo, que receberia a imprensa para esclarecer a situação do gás. “Ela disse que vai receber vocês e que já está esperando”, explicou a coordenadora que havia acabado de falar com a adjunta pelo telefone na frente dos repórteres.

No entanto, quando as equipes de reportagem chegaram à SAS a informação fornecida pela assessoria de imprensa foi a de que a secretária não estava no momento e para ela dar qualquer entrevista seria necessário passar pelo aval da Superintendência de Comunicação da Prefeitura de Campo Grande antes.

Os repórteres que estavam na secretaria insistiram, mas Rosilene, sequer, estava no local. “Ela está em uma reunião fora, a ordem é passar pela prefeitura antes”, disse assessora. A imprensa tentou contato com a superintendência da prefeitura, mas ninguém atendeu ao telefone. Mais uma vez nada foi esclarecido.

Caso – Na manhã desta quarta-feira faltou gás no Ceinf José Ramão e a comida teve que ser feita no Cras na mesma rua para que as crianças não ficassem sem refeição. A diretora da unidade, Cleusa Silveira, está na direção há seis meses e garantiu que nunca faltou gás, ressaltando que a merenda havia sido feita no próprio local.

“Só não deixo vocês entrarem para fazer foto porque não é permitido”, disse à equipe do Campo Grande News. A versão, porém, caiu por terra quando um pedreiro que estava em frente ao Ceinf desde as 8h confirmou que duas panelas de comida foram encaminhadas do Cras ao centro de educação. O guarda municipal do Cras reforçou a versão. Já a cozinheira alegou que o fogão do Ceinf estava quebrado.

Por fim, a nova coordenadora do centro de assistência acabou revelando que o gás realmente havia acabado. “Se somos uma unidade só. Acabou de acabar o gás e vieram fazer a comida aqui”, disse. Em seguida afirmou que só a SAS poderia responder oficialmente.

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