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Capital

Confusão em horário de enterro revolta familiares de vítima de infarto

Michel Faustino e Mariana Rodrigues | 16/01/2016 16:50
Marluce classificou a situação como uma falta de respeito. (Foto: Fernando Antunes)
Marluce classificou a situação como uma falta de respeito. (Foto: Fernando Antunes)

Confusão no horário de sepultamento da jovem Marisa Afonso de Jesus, 25 anos, que morreu após ter um infarto fulminante, causou transtornos. O enterro estava marcado para as 15h e ao chegar no cemitério Cruzeiro, na Avenida Consul Assaf Trad, os familiares foram informados que o sepultamento deveria ocorrer antes, às 14h, e não seria possível dar seguimento ao funeral.

Jaqueline Tavares disse que o corpo de sua prima foi liberado por volta das 14h e os familiares seguiram para o cemitério às 14h30, para o enterro que foi marcado pela empresa de serviço funerário contratada pela família para às 15h.

Ela conta que, ao chegar no local, os familiares foram informados pela administração do cemitério que o enterro deveria ocorrer às 14h e não às 15h.

A irmã de Marisa, Marluce Afonso, disse que todos ficaram indignados com a situação. “O que ocorreu foi um total descaso e desrespeito conosco. Esse é um momento muito delicado, onde estamos enterrando um ente querido e acontece isso”, indagou.

Conforme Marluce, os familiares tentaram por inúmeras vezes entrar em contato com a PAX para ver se eles resolveriam o problema, mas, em uma das ligações, uma das atendentes chegou a responder com ironia.

“Eu liguei lá e eles começaram a me enrolar. Uma hora, a atendente ainda ficou de ironia falando que isso aconteceu porque a gente contratou um serviço mais barato”, disse a irmã afirmando que a família gastou cerca de R$ 2 mil com o serviço.

Um funcionário da empresa alegou que realmente o horário do enterro estava marcado para às 15h e que houve um problema no sistema da prefeitura. Apesar disso, o problema só foi resolvido com a chegada da equipe do Campo Grande News que foi até o cemitério para fazer outra matéria e acabou se deparando com esta situação.

Maria Afonso de Jesus foi sepultada com quase duas horas de atraso. O Campo Grande News tentou contato com a administração do cemitério para comentar o ocorrido, mas ninguém foi encontrado.

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