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Capital

Conselho aponta vários problemas e falhas em obra da Júlio de Castilho

Leonardo Rocha | 15/07/2013 17:19
Piso tátil para deficientes visuais vão direto para estrutura de ponto de ônibus (Foto: Cleber Gellio)
Piso tátil para deficientes visuais vão direto para estrutura de ponto de ônibus (Foto: Cleber Gellio)

Integrantes do conselho regional do Imbirussu apontaram uma série de problemas e irregularidades na obra da Avenida Júlio de Castilho, que será inaugurada pela prefeitura no dia 15 de agosto.

Esta obra, que já dura 1 ano e meio com gastos em torno de R$ 38 milhões, apresenta diversos pontos que estão sendo questionados pelos moradores, comerciantes e conselho gestor. Entre os problemas apontados estão a mudança da Avenida Yokohama, que deixaria de ser mão dupla para ter apenas uma direção, o estacionamento na Avenida Julio de Castilho, que ficaria impedido apenas nas horas de "pico" e liberado nos demais horários.

O presidente do conselho do Imbirussu, Elvis Rangel ressaltou que a prefeitura tomou a decisões sem consultar os moradores e que a obra não teve planejamento e estudo. “São várias situações que geram insatisfação na população, o piso tátil para deficientes visuais estão entre as irregularidades, pois muitos acabam em buracos, lixeiras e nos pontos de ônibus, não existindo o menor cuidado”, apontou.

Ele ainda destacou falhas no asfalto recém finalizado, canteiros irregulares, cruzamentos sem sinalização e fora de “eixo”. “Quando vai cruzar a Avenida (Júlio de Castilho) em inúmeros pontos, não há interseção, o motorista não sabe se vai entrar em mão única ou mão dupla, uma falta de organização sem tamanho”, ponderou.

Praças que já foram inauguradas na Avenida não tem bancos e já apresentam buracos (Foto: Cleber Gellio)
Praças que já foram inauguradas na Avenida não tem bancos e já apresentam buracos (Foto: Cleber Gellio)
Ponto de ônibus localizado na esquina, após semáforo, ainda conta com piso tátil que vai direto para uma lixeira e buraco (Foto: Cleber Gellio)
Ponto de ônibus localizado na esquina, após semáforo, ainda conta com piso tátil que vai direto para uma lixeira e buraco (Foto: Cleber Gellio)

Cláudia Arbuelho, líder comunitária da região, revelou que existem vários “poços” de água pela avenida e bueiros que estão rebaixados e podem gerar danos aos carros e acidentes com motos. “É uma imprudência deixar desta forma, quando sugerimos a revitalização, era para ser um sonho e se transformou em pesadelo”, comparou. Algumas praças que já foram inauguradas estão sem bancos e já apresentam buracos e defeitos.

Uma das situações mais inusitadas é um ponto de ônibus entre a travessa Nicole Viticow e a Avenida Crisântemos, que está localizado na esquina, depois de um semáforo, e ainda conta com um piso tátil que vai direto para uma árvore e para um buraco. “Iremos enviar esta imagem para o Ministério das Cidades para mostrar que nunca houve tanto dinheiro público jogado fora em Campo Grande como este”, afirmou Rangel.

Relatório - O conselho irá expor todas estas situações na próxima quinta-feira, às 19h, na escola municipal Irmã Irma Zorzi, na Vila Coutinho. “Vamos apresentar este relatório a população e prefeitura, caso não haja mudanças ou alterações destes erros vamos fazer uma manifestação no dia da inauguração”, declarou Elvis.

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