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Capital

Contraproposta pode suspender paralisação da rede municipal

Filipe Prado | 03/11/2014 11:19
O presidente da ACP espera uma contraproposta da prefeitura antes do início da greve (Foto: Marcos Ermínio)
O presidente da ACP espera uma contraproposta da prefeitura antes do início da greve (Foto: Marcos Ermínio)

O presidente da ACP (Associação Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) revelou que espera uma contraproposta do prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte (PP), na esperança que a greve seja suspensa. Os professores rejeitaram a proposta de reajuste para o fim do mês, dada por Olarte, e votaram a favor da greve durante assembleia na manhã de hoje (3).

“Esperamos que o prefeito apresente uma proposta, que a categoria aprove, antes de quinta-feira. A greve não é o intento da categoria, ela não está satisfeita com isso. Ela está, forçosamente, aderindo por que o prefeito não quer atender o compromisso que tem em lei”, comentou o presidente do sindicato, Geraldo Gonçalves.

Ainda hoje, a diretoria da ACP irá encaminhar um ofício para o prefeito oficializando a greve, que está prevista para começar a partir de quinta-feira (6). Uma carta será redigida, com uma comissão formada pelo sindicato, para informar os pais dos 94 mil estudantes da REME (Rede Municipal de Educação) e dos Ceinfs (Centro de Educação Infantil), sobre a paralisação.

O sindicato ainda não sabe o período de duração da greve, conforme Geraldo. “Não foi votado um prazo e sim uma solução. Nós queremos uma solução”.

O prefeito Gilmar Olarte (PP) chegou a apresentar, ontem (2), proposta de pagamento para o dia 30 de novembro com retroativo, caso seja confirmado recurso da antecipação de outorga onerosa da Água Guariroba. Contudo, a opção foi rejeitada pelos 800 profissionais reunidos na sede da ACP.

Manifestações – No primeiro dia de paralisação, às 8h, os professores pretendem cobrar a Câmara Municipal por um posicionamento sobre o tema. Já para sexta-feira (7), os profissionais pretendem realizar, às 9h, caminhada da sede da ACP até o Paço Municipal, além de se reunirem em nova assembleia a partir das 14h.

Reajuste – A categoria cobra o reajuste de 8,46%, que vai elevar a remuneração por 20 horas ao piso nacional. De acordo com a ACP, a remuneração inicial vai passar de R$ 1.564 para R$ 1.697 (100% do piso nacional). Já quem está acima na estrutura de carreira terá o salário aumentado de R$ 2.347 para R$ 2.546.

O reajuste para os professores terá impacto de R$ 3,3 milhões na folha de pagamento, ampliando o comprometimento da prefeitura com gastos de pessoal de 48,7% para 49,21%.

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