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Capital

Convênio com Exército está acima de preço e Prefeitura negocia desconto

Secretário explicou que esta diferença é porque órgão terá de trazer máquinas, equipamentos e até os profissionais de outras unidades

Yarima Mecchi | 23/01/2017 10:11
Militares durante vistoria na avenida Bandeirantes em setembro de 2016. (Foto: Fernando Antunes/Arquivo)
Militares durante vistoria na avenida Bandeirantes em setembro de 2016. (Foto: Fernando Antunes/Arquivo)

Fixado em R$ 24 milhões, o convênio do Exército com a Prefeitura de Campo Grande para recapear o corredor de transporte coletivo sudoeste tem o preço maior que o cobrado por empresas privadas, segundo o secretário municipal de Obras, Rudi Fiorese. O Executivo da Capital começou a discutir um desconto no contrato, de R$ 2,1 milhões.

De acordo com Prefeitura, pela planilha do Exército, o valor final da obra sairia por R$ 24 milhões, sendo R$ 4,5 milhões com custos indiretos e R$ 19,5 milhões com o recapeamento propriamente dito. Na planilha das empresas, o preço final seria R$ 21,9 milhões, com R$ 2,4 milhões de custo indireto.

"Essa diferença a gente está negociando com o Exército para chegar a esse valor e cobrar o valor de mercado", destacou.

Os chamados custos indiretos são basicamente o de instalação dos canteiros de obras e depreciação de equipamentos. Conforme a nota divulgada pela Prefeitura, "sem esta revisão, a obra executada pelos militares sairia 8,75% mais cara do que se fosse feita por uma empresa privada".

A obra abrange recapeamento de 12 quilômetros de vias, incluindo as ruas Guia Lopes, Brilhante, Marechal Deodoro e Bandeirantes. Segundo a prefeitura somente a partir destas adequações é que será dada ordem de serviço para fazer o recapeamento do primeiro trecho, previsto para fevereiro.

O secretário explicou que esta diferença é porque o Exército terá de trazer máquinas, equipamentos e até os profissionais de outras unidades, inclusive fora do Estado. "Tivemos uma primeira reunião na semana passada. Está fluindo bem, acredito que vai chegar ao acordo", destacou.

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