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Capital

Das vagas do Instituto Mirim, 10% serão destinadas a jovens abrigados

Fabiano Arruda e Luciana Brazil | 24/09/2012 11:29
Convênio foi assinado nesta manhã na sede do Tribunal de Justiça. (Foto: Luciana Brazil)
Convênio foi assinado nesta manhã na sede do Tribunal de Justiça. (Foto: Luciana Brazil)

Convênio assinado na manhã desta segunda-feira entre o Instituto Mirim e o TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) vai destinar 10% das vagas de trabalho para jovens que se encontram em abrigos de Campo Grande.

Das 156 vagas que o instituto manda para o TJ, 15 serão para o fim que o contrato celebrado hoje determina.

Pelo menos 80% das cerca de 200 crianças e adolescentes que se encontram nos 16 abrigos da Capital são jovens, segundo a psicóloga do Projeto Padrinho, Rosa Pires Aquino.

A juíza da Vara da Infância e Juventude Katy Braum afirmou que o convênio é um marco porque se trata de jovens que “geralmente estão sob risco das drogas” e, agora, terão a chance de ter uma “formação consistente”.

“Dá oportunidade para quem vive numa grande vulnerabilidade de frequentar um programa que ofereça atendimento global com educação, trabalho e assistência às famílias”, pontuou.

O desembargador e coordenador geral da Infância e Juventude, Joenildo de Souza Chaves, destacou que os jovens que estão no Instituto Mirim que estão inseridos no mercado de trabalho recebem treinamento com todo o suporte que vão “sair treinados em departamentos” do Tribunal.

“Quem sabe no futuro eles serão magistrados ou procuradores”, completou.

Já o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) enalteceu que esta é mais uma ação social da administração municipal. “É a oportunidade de dar qualificação profissional aos jovens”.

Números - O Instituto Mirim trabalha com mais de mil alunos em duas unidades em parceria com 143 empresas entre públicas e privadas, que oferecem curso e vaga no mercado de trabalho para estudantes de escolas públicas.

Segundo dados da Prefeitura, mais de 15 mil jovens passaram pela instituição nos últimos anos e mais de 90% dos estudantes mirins que terminam o curso são inseridos no mercado de trabalho.

Outro dado aponta que 70% dos mirins trabalhadores, ao encerrar o prazo máximo de permanência no emprego, são contratados pela empresa.

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