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Capital

Convocação de greve geral não muda a quinta-feira em Campo Grande

Bruno Chaves | 11/07/2013 08:03

A manifestação da força sindical que recebeu o nome de “Dia Nacional de Lutas” e foi convocada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), para ocorrer nesta quinta-feira (11) em todas regiões metropolitanas e capitais do Brasil, segue tranquila em Campo Grande. Não há setores parados ou interdição de rodoviais ainda no Estado. Como as escolas da rede pública estão em férias, também não há transtornos para os alunos.

Durante a mobilização nacional, o principal objetivo das forças sindicais, segundo CUT, é destravar a pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional e nos ministérios. Para isso, eles pretendem fazer atos de paralisação, de atrasos e até greves em algumas categorias. Em algumas cidades do País, como São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG), isso já ocorre.

Em Campo Grande, deve haver uma manifestação grande no Centro. Os grupos já começam a se organizar. Em frente à sede da FETEMS (Federação dos Trabalhadores de Educação de Mato Grosso do Sul), grupos de manifestantes já estão concentrados. Os sem-terra também se organizam. Nenhum bloqueio de rodovia estadual ou federal está programado.

Os trabalhadores em educação também participam do movimento. No entanto, o período letivo nas escolas da cidade e do Estado não sofrerá mudanças porque a comunidade está em férias. O comércio também funciona normalmente e o transporte público não deverá ser afetado.

Em assembleia geral dos trabalhadores dos Correios, realizada ontem (10), ficou definido que o setor participará do movimento da CUT. Eles entrarão em greve. O objetivo é reivindicar avanços nos direitos trabalhistas. Em MS, os Correios de Campo Grande, Três Lagoas e Dourados devem paralisar as atividades. Além das propostas base, também é pedido o fim do fator previdenciário e implantação da jornada de 40h/semana sem redução salarial.

Segundo o presidente da CUT-MS, Genilson Duarte, cerca de 20 mil pessoas devem participar da marcha que pede, entre outros assuntos, melhores condições de trabalho. “A expectativa é que de 15 a 20 mil pessoas participem da marcha. Só do interior, são cerca de 50 ônibus vindo para a Capital para somar no movimento”, disse. No interior do Estado, Dourados é uma das cidades que confirmou manifestações.

Percurso e Programação – A marcha encabeçada pela CUT deve sair às 9h da Praça do Rádio Clube, em Campo Grande. Os manifestantes descerão a Avenida Afonso Pena, entrarão na Rua 14 de Julho e seguirão até a Rua Antônio Maria Coelho. De lá, retornarão pela Rua 13 de Maio e virarão na Rua Barão do Rio Branco até chegarem à Praça do Rádio, onde finalizam o movimento.

A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) disponibilizou 15 agentes para monitorar o tráfego de veículos no centro da cidade durante a marcha. Todas as ruas utilizadas pelo grupo sindical serão monitoradas pelos agentes.

Brasil – Manifestações também estão sendo organizadas pela CUT em vários estados do Brasil. Em Minas Gerais, os setores de educação, saúde e eletricitários paralisam atividades. Às 10h acontece um ato conjunto na região central de Belo Horizonte. Após o ato, manifestantes vão sair em passeata pelas principais ruas da capital mineira.

Em São Paulo, as manifestações começaram no início da manhã no ABC Paulista, assim como manifestações e greves descentralizadas no interior, em 18 subsedes da CUT. Em São Bernardo do Campo, por exemplo, trabalhadores do turno da manhã das montadoras de veículos e de fábricas de autopeças iniciaram passeatas desde às 7h30.

No Distrito Federal, a concentração ocorre no período vespertino. A partir das 15h, no Museu da República, os manifestantes se organizam para saírem em passeata até o Congresso Nacional.

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