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Capital

Crendo em crime organizado, promotor pede ajuda de Gaeco em processo judicial

Bruno Chaves | 21/11/2013 17:05

Acreditando que a morte do delegado aposentado Paulo Magalhães tenha sido encomendada por integrantes do crime organizado ligado ao jogo do bicho em Campo Grande, o promotor de Justiça do caso, Humberto Lapa Ferri, solicitou apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na apuração do processo judicial.

“Eu fiz o pedido de participação do promotor do Gaeco para que ele possa coadjuvar no processo. Não porque eu não dou conta, mas porquê tudo indica que se trata de um crime organizado e o Gaeco tem respaldo para atuar neste tipo de caso”, disse Humberto, emendando que o grupo pode ajudar a encontrar o mandante do crime.

Na primeira das três audiências sobre a morte de Magalhães, realizada nesta quinta-feira (21), o promotor do Gaeco Marcos Roberto Dietz participou das oitivas, apesar de ele não fazer nenhum questionamento a nenhuma das testemunhas de acusação.

Para o advogado de defesa de um dos réus, Renê Siufi, a presença do promotor do Gaeco é “excesso de acusação”. Ele solicitou ao juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluizio Pereira dos Santos, para que Dietz não fizesse perguntas às testemunhas. O pedido foi aceito.

Depoimentos – Testemunhas de acusação prestaram depoimentos contra o guarda municipal José Moreira Freires, 40 anos, e o segurança Antônio Benites Cristaldo, 37, acusados de participar do assassinato de Paulo Magahães, sendo que Freires é apontado pela polícia como o pistoleiro.

Ao todo, 13 pessoas, entre policiais, familiares e outros, foram ouvidas na frente dos réus, de advogados, de promotores e do juiz, sendo que 20 foram convocadas. A necessidade de obter os depoimentos dos sete faltosos será avaliada na próxima segunda-feira (25).

“Temos que verificar os motivos das faltas e ver o interesse em colher esses depoimentos em uma nova data”, disse Humberto.

Entre as testemunhas de acusação que não compareceram ao Fórum de Campo Grande nesta quinta-feira (21) estão policiais e a esposa de Paulo Magalhães, Cláudia Maria de Brito Rodrigues.

Entre os depoentes que foram à audiência estão Cesar Benites Cristaldo, irmão do acusado Antônio Benites Cristaldo, Diogo de Carvalho Valência, guarda municipal que trabalhava e morava com José Moreira Freires, e Aline Ruano Menani de Amaral, que estava em frente a escola quando Paulo Magalhães foi alvejado por 11 tiros.

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