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Capital

Criança atropelada pela manhã no Tiradentes aguarda vaga no CTI da Santa Casa

Paula Maciulevicius | 25/04/2011 20:22

Menina de 6 anos passou por cirurgia no braço nesta tarde

Avó da menina atropelada conta que a neta ia comprar produto de limpeza na mercearia próxima e relata o perigo da avenida. (Foto: João Garrigó)
Avó da menina atropelada conta que a neta ia comprar produto de limpeza na mercearia próxima e relata o perigo da avenida. (Foto: João Garrigó)

A menina Kauanny Gonçalves da Silva, 6 anos, atropelada por um caminhão esta manhã, no Bairro Tiradentes, em Campo Grande, está estável, segundo familiares. Ela aguarda vaga para o CTI (Centro de Terapia Intensiva) na Santa Casa.

O acidente aconteceu perto da casa da avó da criança, que mora na Rua da Orquestra. Segundo a avó, Izolina Pereira da Silva, 65 anos, a menina saiu de casa por volta das 9 horas da manhã para comprar água sanitária. A avó conta que pediu a neta para que fosse até uma mercearia perto de casa e caso estivesse fechada, para ela voltar para casa.

“Ela sempre vai pela calçada. Eu disse que se tivesse fechado para ela vir embora que não era para atravessar a avenida. Mas parece uma coisa não é? Você fala e faz outra”, diz.

De acordo com familiares, a menina deve ter encontrado a mercearia aberta, e resolveu ir até o supermercado. Quando atravessava a Avenida Marques de Pombal, ela foi atingida por um caminhão.

“Quando vieram me contar que a minha netinha tinha sofrido acidente, eu fiquei doida. Só quero o bem dela e agora está nas mãos de Deus”, comenta a avó.

Izolina ainda conta que uma senhora que estava perto da garota tentou segurá-la. “De certo ela foi sem olhar. Escapou e foi”, completa.

Segundo familiares, a região é bem movimentada e virou cenário de frequentes acidentes. Eles contam que sempre tem acidente e a avenida é muito perigosa.

“Até para gente grande é perigoso. Quando eu saio para levar ela no colégio é um perigo. Os carros passam muito rápido”, relata.

O pai da menina, Edson João da Silva, 35 anos, estava no serviço quando o acidente aconteceu. “Meu irmão ligou assustado, eu corri para casa”.

Segundo Edson, além da avenida sem muito perigosa falou responsabilidade do motorista do caminhão.

“O jeito que ele freou, ele ainda andou uns oito metros freando. E isso dentro de uma vila? Tem que tirar habilitação de condutores assim”, questiona.

De acordo com a família da criança, o condutor prestou socorro e ficou até que ela fosse encaminhada para o hospital.

“Precisa ter consciência, pode ser minha filha, filha de qualquer um, mas não tem mais condições da avenida ficar assim”, finaliza.

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