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Capital

Criminoso lucrou R$ 27 mil em roubo de gado e deu calote em comparsa

Filipe Prado e Luana Rodrigues | 21/07/2015 12:14
Antônio Jocival foi indiciado por corrupção passiva e inserção de dados falsos em sistema e André Luiz irá responder por associação criminosa (Foto: Divulgação)
Antônio Jocival foi indiciado por corrupção passiva e inserção de dados falsos em sistema e André Luiz irá responder por associação criminosa (Foto: Divulgação)
Gedson também será indiciado por furto, José Leonardo por receptação e corrupção ativa (Foto: Divulgação)
Gedson também será indiciado por furto, José Leonardo por receptação e corrupção ativa (Foto: Divulgação)

Dos quatro homens presos, na noite de ontem (20), por furtar gado da Fazenda Aliança, José Leonardo Correia Manus, 25 anos, foi o que mais lucrou com o crime. Ele recebeu mais de R$ 27 mil pelo esquema, mas deu “calote” no peão Gedison Nunes Teixeira, 30, e pagou com apenas uma cabeça de gado o corretor André Luiz Leite, 37, e R$ 700 o funcionário da Sefaz (Secretaria de Fazenda) Antônio Jocival de Almeida, 43, pela emissão da documentação irregular.

De acordo com os delegados Fábio Peró e Edilson dos Santos Silva, do Garras (Delegacia Especializada em Repreensão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), José Leonardo combinou que iria pagar R$ 350 por cada uma das 20 cabeças de gado, porém acabou não pagando o peão.

Então pegou a documentação falsa e revendeu os animais, por R$ 1,5 mil cada, para um proprietário rural, que comprou de boa fé, já que o gado estava devidamente documentado.

André ganhou uma cabeça de gado para realizar o crime e o funcionário da Sefaz R$ 35 por cada nota fiscal ou GTA (Guia de Trânsito Animal) emitidos.

O grupo irá responder por associação criminosa. Gedson também será indiciado por furto, José Leonardo por receptação e corrupção ativa e Antônio por corrupção passiva e inserção de dados falsos em sistema de informação.

Os delegados revelaram que todos os presos foram soltos ontem, menos Gedison, mediante fiança. A pena para este caso é de quatro anos

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